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CARNES: Consumo de aves deve se fortalecer nos próximos anos, indica estudo da OCDE-FAO

10 de agosto de 2022
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Porto Alegre, 10 de agosto de 2022 – Espera-se que a mudança no consumo de carne no segmento de
foodservice para comida feita em casa, que ocorreu durante a pandemia de COVID, seja de curto prazo
e reverterá aos padrões de gastos anteriores à medida que as restrições forem levantadas. Em
países de alta renda, no entanto, onde o consumo per capita já é alto, espera-se que a demanda se
estabilize ou diminua devido ao envelhecimento da população e maiores preocupações alimentares,
que buscam mais diversidade nas fontes de proteína. Nos países de renda mais baixa, tanto o
crescimento da população quanto da renda estimularão um consumo geral mais alto, embora a partir
de um nível de base per capita muito mais baixo.

A recuperação do consumo de carne na China, que caiu em termos per capita em mais de 11% em
2020 em relação ao seu pico histórico de 2018, deverá retornar à sua tendência de longo prazo
até 2023, uma vez que o impacto da Peste Suína Africana (PSA) sobre os preços domésticos da
carne suína diminuiu. Espera-se que o consumo global de carne per capita, uma vez que o consumo de
carne suína na China se recupere, estabilize em torno de 35,6 kg/ano até 2031.

A mudança de longo prazo no consumo de carne para aves continua a se fortalecer. Nos países de
alta renda, essa tendência se deve a uma crescente preferência por carnes brancas que são mais
convenientes de preparar e que são percebidas como uma melhor escolha alimentar. Nos países de
baixa e média renda, a tendência de alta se deve ainda ao menor preço da carne de frango em
relação a outras carnes.

Globalmente, a disponibilidade de proteína de aves, suínos, bovinos e ovinos deverá crescer
16%, 17%, 8% e 16%, respectivamente, até 2031. Estima-se que as aves constituam 47% do consumo de
fontes de carne, seguida de suínos, ovinos e bovinos.

As informações são do estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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