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CARNES: Mais de 400 mil bovinos estão livres da vacina contra aftosa em MT

4 de maio de 2020
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Porto Alegre, 4 de maio de 2020 – O município de Rondolândia (1.100km de
Cuiabá) e parte dos municípios de Colniza (1.080km de Cuiabá), Comodoro
(640km de Cuiabá) e Juína (784km de Cuiabá) não farão vacinação do
rebanho bovino contra a febre aftosa a partir deste ano. As Instruções
Normativas 23 e 36/2020, do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), determinaram a proibição da comercialização de vacinas
e ingresso de bovinos vacinados também nos estados do Rio Grande do Sul, Acre
e Rondônia.

A ação faz parte do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da
Febre Aftosa. Em Mato Grosso, cerca de 400 mil cabeças de gado – de um total
de 30 milhões, estão incluídas na zona livre de febre aftosa sem vacinação.
De acordo com o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea MT), a
certificação de todo o rebanho mato-grossense deve ocorrer em 2021.

“É uma vitória do Estado de Mato Grosso e dos pecuaristas. Estamos
trabalhando há muito tempo para chegarmos ao ponto de não mais vacinar o
rebanho contra a febre aftosa e, assim, conquistar novos mercado”, afirma
César Miranda, secretário de Desenvolvimento Econômico.

De acordo com João Marcelo Brandini Nespoli, coordenador de Sanidade
Animal do Indea MT, a retirada da vacinação nas regiões destes municípios se
deu porque têm uma atividade econômica muito ligada ao estado de Rondônia.
“São propriedades que comercializam com Rondônia e, se não houvesse esta
retirada, seriam prejudicados. E ainda continuam comercializando com Mato
Grosso”, explica.

“Essas propriedades possuem uma relação comercial direta e dependente
de Rondônia, devido a logística, então é fundamental que avancem para um
mesmo status sanitário. Também será uma grande oportunidade para que possamos
acessar mercados internacionais que ainda não acessamos devido à prática de
vacinação, o que poderá valorizar os animais da região”, diz Oswaldo
Ribeiro, presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).

Outro ponto positivo é a fiscalização de trânsito de animais que será
feita por duas barreiras na região do Rio Roosvelt, que está na divisa entre
os dois Estados.

Com a gradativa retirada da vacinação contra a febre aftosa em Mato
Grosso, o plano estratégico do Mapa prevê a intensificação da vigilância
pelo INDEA/MT e forte envolvimento do pecuarista na notificação de suspeita de
doença ao Serviço Veterinário.

“Este é um movimento que está ocorrendo em todas as Américas para que
os rebanhos não mais precisem ser vacinados contra esta doença que não tem
ocorrência em Mato Grosso, por exemplo, desde 1996. Diversos países já
conseguiram finalizar o planejamento”, explica Luiz Fernando Flaminio,
presidente do Indea MT.

O reconhecimento de uma zona livre de febre aftosa passa por aprovação do
Mapa e, internacionalmente, pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).
Com informações da assessoria de imprensa da Sedec/MT.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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