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CARNES: Prejuízo do Minerva cresce 16,6 vezes no 2T18 com impacto do câmbio

8 de agosto de 2018
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Porto Alegre, 8 de agosto de 2018 – O frigorífico Minerva obteve prejuízo
líquido de R$ 926,0 milhões no segundo trimestre deste ano, montante 16,6
vezes maior frente ao prejuízo de R$ 55,6 milhões registrado no mesmo período
de 2017. O aumento do prejuízo refletiu o impacto financeiro negativo de quase
R$ 1,0 bilhão em função da forte variação do câmbio no período.

O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)
ajustado da empresa, por sua vez, somou R$ 353,4 milhões no segundo trimestre,
alta de 27,4% na mesma comparação. A margem ebitda ajustada do período ficou
em 9,5%, queda de 1,3 ponto percentual ante a margem do mesmo trimestre do ano
anterior.

Já a receita líquida da empresa no segundo trimestre do ano totalizou R$
3,735 bilhões, alta de 44,8% ante igual período do ano passado. Segundo
diretor-presidente da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz, o aumento da
receita refletiu o aumento das exportações e da participação da companhia no
mercado mundial e a valorização do dólar.

“Se por um lado, o câmbio trouxe uma despesa maior não caixa [que elevou
o prejuízo], por outro lado, ajuda a gerar mais caixa nas operações,
impulsiona as exportações”, explicou o executivo. A empresa diz que atingiu
neste trimestre a marca de 8% de toda a carne exportada no mundo e que
direcionou alguns mercados para exportarem mais em função do câmbio. Foi o
que fizeram na Argentina, por exemplo, onde passou a exportar 80% do total
produzido frente a 30% um ano antes.

A companhia ainda informou que elevou o guidance para a receita líquida em
2018, que deve ficar entre R$ 15 e R$ 16 bilhões, frente a expectativa
anterior de que ficasse entre R$ 14,5 e R$ 15 bilhões.

Dívida

A dívida líquida da Minerva atingiu R$ 6,861 bilhões no segundo
trimestre, uma elevação de 72,4% frente ao mesmo período do não passado. Já
a proporção em relação ao ebitda subiu para 5 vezes ante 4,1 vezes no
segundo trimestre do ano passado.

Os executivos da empresa afirmaram que em função da volatilidade do
câmbio, que tem sido impacto entre outros fatores pelo cenário eleitoral e
pela deterioração do cenário externo, decidiram fazer hedge em parte da
dívida de longo prazo, em cerca de aproximadamente 50% da sua exposição
cambial. As dívidas de longo prazo da companhia somaram R$ 8,346 bilhões ao
final do trimestre. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2018 – Grupo CMA

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