Porto Alegre, 8 de novembro de 2016 – A cadeia da suinocultura
revolucionou os sistemas de produção nos últimos anos. Antes a carne de porco
era bastante valorizada pela sua gordura, pois era um meio eficiente de
conservação, quando o resfriamento não era uma realidade em quase todas as
residências. Hoje, após o uso do melhoramento genético, a carne suína possui
um teor de gordura bem menor, é enxergado como uma proteína de qualidade.
Segundo Roberta Züge, membro do Conselho Científico Agro Sustentável
(CCAS) e Médica Veterinária Doutora da Ceres Qualidade Consultoria e
Assessoria, essa transformação aconteceu ao longo dos anos. A demanda veio do
próprio consumidor, que mudou os hábitos alimentares, até pela mudança do
comportamento. Antes, o sedentarismo não era uma premissa, a população tinha
uma demanda energética maior. Hoje precisamos de alimentos que nutram, mas não
disponham de tantas calorias. Com isto, as entidades ligadas ao setor, desde
pesquisa até organismos de classe, buscaram adequar a produção à demanda do
mercado”.
Além das características da carne em si, outros requisitos estão sendo
demandados pelos consumidores, como garantia da sanidade, que não tenha
resíduos ou contaminantes, que esteja em aderência aos conceitos ambientais e
sociais, e, também ao bem-estar animal. Para cumprir estes requisitos os
conceitos de produção integrada podem ser utilizados. Roberta participa da
implantação da produção integrada do Frigorífico Frimesa que funciona de
maneira conjuntas entre o frigorífico e as cooperativas filiadas e seus
produtores cooperados. Segundo a médica veterinária, há um padrão de
funcionamento para cada setor, envolvendo desde o equipamento de segurança do
funcionário, as ações para sanidade animal, manejo do rebanho, manutenção
das instalações e dos rejeitos e como se fará o carregamento até o
frigorífico. “Quando o assunto é qualidade de produção, procuramos
envolver todos os setores, desde o treinamento do funcionário até o registro
do rebanho, tudo isso para garantir ao consumidor uma qualidade padrão, sem
oscilação. A carne deve ser saudável, agradar ao paladar e ser produzida de
forma sustentável”. As informações são da assessoria de imprensa.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 16/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.250,00Milho Saca
R$ 71,00Preço base - Integração
Atualizado em: 15/05/2025 09:30