Porto Alegre, 20 de junho de 2018 – A Associação Nacional da Pecuária
Intensiva (Assocon) protesta com veemência contra o posicionamento do
governador de São Paulo, Márcio França, divulgado nas mídias sociais, de
apoiar o Projeto de Lei 31/2018, que suspende as operações com o transporte de
cargas vivas pelos portos paulistas.
Para a Assocon, esta decisão, se concretizada, será extremamente
prejudicial não só para a atividade pecuária, mas também para a economia
brasileira como um todo, que se esforça para reagir e se recuperar diante da
crise política, moral e financeira.
A Assocon reforça o compromisso do país com as normas da Organização
Internacional de Saúde Animal (OIE), da qual o Brasil é signatário, ressalta
o cumprimento dos rígidos protocolos dos países importadores sobre bem-estar
animal na produção, transporte e abate e garante que o setor produtivo é
extremamente preocupado com todos esses critérios e segue todos os parâmetros
da legislação em vigor estipulados também pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Em São Paulo, a pecuária desempenha um importante fator de
desenvolvimento, sobretudo no interior do estado. A decisão do governador,
portanto, evidencia um desconhecimento dos pleitos e desafios do agronegócio.
Esta ação gerará grandes perdas para o país, considerando que as
exportações são fundamentais para oxigenar a economia brasileira. O Brasil
exporta cerca de 600 mil bois vivos por ano, cujo destino são países com
restrições religiosas sem estrutura para importar carne congelada. Nesse
sentido, nosso papel é importantíssimo no fornecimento de proteína animal
para o mundo.
A Assocon, entidade que representa produtores que utilizam sistemas
intensivos de produção em gado de corte, conta com o discernimento e o bom
senso do governador de São Paulo, Márcio França, solicitando o veto a este
projeto de lei complementar. Adicionalmente, a entidade pede que as autoridades
de São Paulo comprovem o cumprimento dos rígidos protocolos relacionados ao
conforto e ao bem-estar animal e das regras sanitárias nacionais e
internacionais vigentes, antes de tomar uma decisão que afeta de maneira
trágica a cadeia da carne bovina brasileira, que trabalha com profissionalismo
e comprometimento para manter o país na liderança global em exportação. Com
informações da assessoria de imprensa da Assocon.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/04/2025 09:50