Porto Alegre, 25 de janeiro de 2023 – Cooperação e valorização da cadeia produtiva
agroindustrial da proteína animal é o que propõe o presidente do Sindicato das Indústrias da
Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), José Antônio Ribas Júnior.
Segundo o dirigente, a cadeia produtiva da carne espera participar e ser ouvida em decisões que
impactam o setor. “Como geradores de riqueza e responsáveis por alimentar tantos em tantos lugares,
queremos ver nossos pleitos considerados nas políticas e estratégias públicas”, assinala. Observa
que “todos temos posicionamentos políticos, mas a eleição terminou em novembro, a vontade do povo
foi expressa num ambiente democrático. Agora trabalhamos todos pelo Brasil”.
Os novos administradores nas esferas federal e estadual devem honrar os compromissos assumidos e
implementar as propostas aprovadas pelo eleitor, pavimentando a estrada do desenvolvimento social,
econômico e ambiental do Brasil. Neste sentido podemos ser os melhores parceiros dos nosso líderes
políticos, assevera.
Sobre o programa de reindustrialização no País, que deverá ser implementado pelo BNDES, o
presidente do Sindicarne considera fundamental que o Brasil retome essa prioridade. “Vivemos anos de
desindustrialização. O Primeiro Mundo se industrializou, gerou riquezas e hoje ainda colhe seus
frutos. China investe em educação, tecnologia e indústrias de todos os setores como base geradora
de prosperidade e como segurança e soberania nacional. O Brasil não viveu a plenitude ou
amadurecimento deste ciclo. Faltam-nos indústrias em diversos setores. Desde indústria de base
até de tecnologias de ponta.”
O Sindicarne diz que “lamenta que o parque industrial brasileira seja antigo, de eficiência
limitada e, por consequência, de baixa competividade, principalmente se comparados à China”.
Ademais, Ribas lembra que “grandes investimentos demandam prazos extensos, segurança e estabilidade
de políticas”.
As entidades do agronegócio estão preocupadas com algumas medidas que o novo governo pode
implementar, como a tributação de insumos agrícolas e a retirada de alguns estímulos ou
desonerações fiscais na indústria de alimentos. O empresário está convicto, porém, que o atual
governo irá analisar com muita responsabilidade e ouvir os representantes do setor, antes de
quaisquer movimento. Ao estudar o agro, analisar as contas e entender os impactos deste setor que
gera riqueza – representa 55% da balança comercial brasileira – provavelmente, todos se sentarão
à mesa para discutir as melhores estratégias.
O presidente do Sindicarne aponta que seria contraproducente às políticas sociais do Governo
Federal gerar desestímulo ao investimento no agronegócio. Comentou que, no Congresso, a FPA
(Frente Parlamentar da Agropecuária) reconhece e defende as pautas agro com muita competência
técnica e política.
Por essas razões, o sindicalista não acredita que serão criados obstáculos ao agronegócio.
“Mas estamos e estaremos atentos. Não queremos vantagens e ou benefícios indevidos, queremos
apenas exercer nossa maior virtude: produzir e gerar riqueza ao País”, anuncia. “O Governo pode e
deve nos ver como parceiros. E juntos vamos alavancar nosso desenvolvimento. Retroceder jamais”,
declara José Ribas Júnior. As informações são da assessoria de imprensa do Sindicato das
Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne).
Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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