Porto Alegre, 11 de março de 2021 – A Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA) comemorou o parecer favorável da Organização
Mundial de Saúde Animal (OIE) que reconheceu Paraná, Rio Grande do Sul, Acre,
Rondônia e parte dos estados do Amazonas e Mato Grosso como áreas livres de
febre aftosa sem vacinação.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foi
comunicado na quarta (10) pelo Comitê Científico da OIE sobre a decisão, que
deve ser ratificada em maio, na Assembleia Geral da Organização. Desta forma,
o país amplia as regiões com esse status sanitário, pois apenas Santa
Catarina tinha esse reconhecimento.
O Comitê aprovou, ainda, o reconhecimento do Paraná como livre de Peste
Suína Clássica, unindo-se ao Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Acre, Bahia,
Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de
Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal e
parte do Amazonas.
A CNA faz parte do Comitê Gestor Nacional do Plano Estratégico do
Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PNEFA) e monitora o andamento
das ações nos estados para a retirada total da vacinação do rebanho bovino
brasileiro nos próximos anos.
Este novo status, na avaliação da entidade, mostra que o modelo
brasileiro de defesa agropecuária é um dos mais fortes do mundo e é fruto do
esforço conjunto do setor produtivo privado e do Ministério da Agricultura
para fortalecer a vigilância ativa e passiva nos estados.
“É um reconhecimento do trabalho que fazemos na ponta junto ao produtor e
o Brasil mostra ao mundo que o nosso rebanho é saudável. Retirar a
vacinação contra febre aftosa é uma das decisões mais difíceis no âmbito
de sanidade animal e isso mostra que a OIE reconheceu o nosso sistema de defesa
sanitária como bem regulamentado, estruturado e de qualidade”, destaca a
coordenadora de Produção Animal da CNA, Lílian Figueiredo.
Na sua avaliação, esse status também fortalece o sistema de defesa
agropecuária brasileiro para o controle e erradicação de outras enfermidades
e o produtor rural será favorecido no acesso a outros mercados.
“Há países que exigem a carne de áreas totalmente sem vacinação.
Assim teremos mais opções de mercado externo, ampliamos o leque de estados
exportadores e reduzimos custos de produção para o pecuarista”, completa
Lílian.
O Plano Estratégico do PNEFA prevê, em seu cronograma, a retirada total
da vacinação do rebanho brasileiro contra a febre aftosa até 2024. “Nossos
pleitos serão recomendados para análise na Assembleia-Geral da OIE, em maio.
É um passo muito importante que estamos dando, resultado do desempenho das
equipes técnicas do Mapa, do setor produtivo nacional e de cada estado
envolvido. Seguimos trabalhando para atingir o nosso objetivo de final, que é
ser um país livre de febre aftosa sem vacinação”, disse o diretor do
Departamento de Saúde Animal do ministério e ponto focal do Brasil na OIE,
Geraldo Moraes. Com informações da assessoria de comunicação da CNA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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