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CLIMA: CNA e USDA discutem redução de gases do efeito estufa

27 de outubro de 2015
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Porto Alegre, 27 de outubro de 2015 – Discutir os efeitos das mudanças
climáticas no setor produtivo e apresentar ações para reduzir a emissão de
gases de efeito estufa nos países. Esses foram os objetivos da reunião da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com o Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), realizada nesta
segunda-feira (26/10), em Brasília. As duas entidades também comemoraram a
possibilidade de ser estabelecido um novo acordo climático entre os países
durante a 21 Conferência do Clima (COP 21), no próximo mês, em Paris.

Ao longo da reunião, o USDA apresentou algumas ações que o país
pretende adotar para minimizar a emissão de gases de efeito estufa e diminuir o
aquecimento global. Os EUA planejam reduzir de 26% a 28% a emissão de gás
carbônico por meio de investimento em energia renovável, melhoria da qualidade
do solo e redução da quantidade de metano emitido pelos rebanhos. “Eles,
assim como nós, estão preocupados com os efeitos das mudanças climáticas no
setor produtivo. Precisamos investir em alternativas no setor para amenizar os
efeitos das alterações do clima”, afirmou o assessor técnico da Comissão
de Meio Ambiente da CNA, Gustavo Goretti.

De acordo com o assessor, os representantes do USDA demonstraram
interesse nas tecnologias utilizadas nas lavouras brasileiras e destacaram a
oportunidade de colaboração entre os produtores rurais brasileiros e
americanos. “O diretor do Programa de Mudanças Climáticas do USDA, William
Hohenstein, acredita que os métodos utilizados no Brasil como o plantio direto
e a variedade de sementes possam ser levados para países pobres da África e
ajudar a amenizar os efeitos das mudanças climáticas”, explicou.

Outro assunto debatido na reunião foi a metodologia utilizada para medir
a emissão de gases de efeito estufa nos países. Segundo o presidente da
Comissão de Meio Ambiente da CNA, Rodrigo Justus, atualmente não existe um
método padrão usado nos países para fazer essa medição, alguns usam formas
diferentes para medir a porcentagem. “Existe uma dificuldade em comparar os
efeitos em cada país, justamente pela falta de uma metodologia padrão”,
disse.

Além dos representantes da CNA e do USDA, também participaram do
encontro o Ministro-Conselheiro da Agricultura da embaixada dos EUA, Clay
Hamilton, os adidos agrícolas Laura Geller e Nicolas Rubio e o 2 secretário
de meio ambiente da embaixada dos EUA, Aaron Pratti. As informações partem da
Assessoria de Comunicação CNA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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