Porto Alegre, 04 de novembro de 2015 – O enviado especial das Nações
Unidas para Cidades e Mudanças Climáticas, Michael Bloomberg, anunciou hoje
(4), Na 21 Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas (COP21), em Paris, a criação de uma força-tarefa, presidida por
ele e liderada pela indústria, para divulgação dos riscos financeiros
relacionados ao clima.
A força-tarefa, criada pelo Conselho de Estabilidade Financeira,
treinará voluntários para atuar em empresas no fornecimento de informações
aos credores, seguradoras, investidores e outras partes interessadas. A
força-tarefa está sendo constituída a pedido dos ministros das Finanças do
G20 e diretores de bancos centrais.
Para Bloomberg, é fundamental que as indústrias e investidores
compreendam os riscos colocados pelas mudanças climáticas, mas atualmente há
pouca transparência sobre esses riscos.
O diretor do Banco da Inglaterra, Mark Carney, foi um dos iniciadores da
força-tarefa. Em Paris, ele disse que as contribuições nacionais que os
países apresentaram às Nações Unidas, antes do acordo final, teria
repercussões importantes para as empresas, e que um máximo de informações
foi fundamental para eles lidarem com o desafio das mudanças climáticas e para
aproveitar as oportunidades de ação climática.
“Para a União Europeia sozinha, isso significa uma redução de 1,6%
das emissões de gases de efeito estufa a cada ano. As empresas precisam se
perguntar: ‘O que isso significa para mim? Se a estratégia é chegar a zero
emissões líquidas, qual é o meu plano?'”, disse Carney. O diretor ressaltou
que um público envolvido foi fundamental para acelerar a transição para
baixas emissões de carbono e que os investidores terão de levar em conta as
normas, regulamentos e pressões sociais.
Michael Bloomberg já ajudou na conscientização das empresas nos
Estados Unidos para riscos relacionados com o clima por meio da iniciativa
Negócio Arriscado que ele co-fundou. Como o ex-prefeito de Nova York, ele
também gosta de chamar a atenção para as muitas vantagens da regulamentação
ambiental em nível municipal e nacional.
“Para as pessoas que dizem que a ação climática é ruim para os
negócios, eu digo que Nova York tem a maior taxa de crescimento e a maior taxa
de emprego nos Estados Unidos. E o número líquido de postos de trabalho nos
Estados Unidos por causa da regulamentação ambiental tem subido, não
caído”, disse Bloomberg. As informações partem da Agência Brasil.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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