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CLIMA: Ministros falam sobre ações para combater desmatamento na Amazônia

19 de novembro de 2021
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Porto Alegre 19 de novembro de 2021 – Os ministros do Meio Ambiente,
Joaquim Leite e da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres realizaram
uma coletiva de imprensa para falar sobre ações do governo no combate ao
desmatamento da Floresta Amazônica. Nesta quinta-feira, o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que a taxa de desmatamento na Amazônia
Legal Brasileira (ALB) teve um crescimento de 21,97% em 2021.

Segundo Leite, os números ainda não refletem a atuação mais recente da
Força Nacional no combate a crimes ambientais. “Os números que foram
apresentados hoje são números que tiveram uma alta que não refletem
exatamente a atuação dos últimos meses, que nós estamos sendo mais
presentes. E a Força Nacional, junto com Ibama e ICMBio, têm atuado em 23
municípios de forma permanente”.

Ele prometeu rigor na fiscalização e classificou os números do INPE como
“inaceitáveis”. “Queremos deixar claro que o governo federal irá atuar de
forma contundente contra qualquer crime contundentemente o crime ambiental na
Amazônia”, afirmou Joaquim Leite. Em seguida, ele acrescentou que desconhecia
a informação previamente. “Eu tive contato com o dado hoje, exatamente como
vocês devem ter tido acesso”.

Já o ministro da Justiça e Segurança Pública enfatizou que a pasta
prepara um novo planejamento operacional para intensificar mais a
fiscalização. “Estamos readequando as nossas forças e subiremos para essas
regiões de desmatamento. O Estado brasileiro vai subir com força ambiental”.

O ministro foi questionado por jornalistas o motivo pelo qual o relatório
do INPE, com data de 27 de outubro, só ter sido tornado público hoje. A data
do documento é anterior ao período da Conferência das Nações Unidas sobre
Mudanças Climáticas (COP26), ocorrida em Glasgow, na Escócia, entre os dias 1
e 12 de novembro.

“Talvez tenha sido por cautela que o Inpe tenha atrasado a divulgação
desses dados para alguma revisão, mas eu não tenho essa informação do Inpe.
O que eu tenho informação é que foi divulgado hoje e nós estamos aqui
deixando claro que esse número é inaceitável e nós vamos combater total”,
disse Anderson Torres.

Dados

De acordo com o Inpe, o desmatamento na Amazônia atingiu 13.235
quilômetros quadrados entre agosto de 2020 e julho de 2021.O número representa
uma alta de 21,97% na comparação com o período anterior, quando foi
desmatada uma área total de 10.851 quilômetros quadrados. O volume de área de
floresta devastada nesse último período corresponde a cerca de 8 vezes o
tamanho do município de São Paulo.

A estimativa é realizada por meio do Projeto de Monitoramento do
Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), que utiliza imagens do
satélite Landsat ousimilares para registrar e quantificar as áreas desmatadas
maiores que 6,25 hectares.

Segundo Inpe, o Prodes considera como desmatamento a remoção completa da
cobertura florestal primária por corte raso, independentemente da futura
utilização destas áreas. A estimativa da taxa 2021 foi calculada a partir da
análise de 106 cenas prioritárias de todos os estados da Amazônia Legal. Esta
é a quarta alta anual consecutiva de desmatamento na Amazônia, a maior
sequência deste o início das medições, em 1988.

De acordo com os dados, o Pará foi responsável por 39,72% do desmatamento
no período analisado, com mais de 5,2 mil quilômetros de quadrados de
floresta destruída. Em tamanho de área atingida, aparecem na sequência
Amazonas (2,3 mil km2), Mato Grosso (2,2 mil km2) e Rondônia (1,6 mil km2).
Juntos, esses quatro estados correspondem a 87,2% do desmatamento estimado na
Amazônia Legal, segundo o INPE.

Críticas

Em nota, o Observatório do Clima, rede da sociedade civil formada por 70
entidades, criticou as ações do governo na preservação da floresta. “O
resultado é fruto de um esforço persistente, planejado e contínuo de
destruição das políticas de proteção ambiental no regime de Jair
Bolsonaro”, disse Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório.

“Diferentemente da propaganda que o governo e seus aliados no agro e na
indústria levaram à COP26, em Glasgow, o Brasil real é este, da terra
arrasada, da violência contra populações tradicionais e do crime organizado
agindo sem controle na Amazônia”, acrescentou. As informações partem da
Agência Brasil.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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