Porto Alegre, 01 de dezembro de 2021 – O volume de vendas de diesel foi
de 5,6 bilhões de litros em outubro de 2021, alta de 1,55% na comparação com
outubro de 2020. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás e
Biocombustíveis (ANP), que, em nota divulgada à imprensa, destacou que esse
foi o segundo maior volume comercializado para meses de outubro da série
histórica iniciada em 2000.
Nos primeiros dez meses de 2021, o volume acumulado de vendas de diesel foi
de 52,1 bilhões de litros, o maior volume acumulado para o período da série
histórica, com alta de 8,74% em relação ao mesmo período de 2020.
Na comparação com setembro de 2021, o volume total comercializado aumentou
3,80% em termos de vendas totais. Na média diária de vendas (por dia útil),
as vendas subiram 8,74% na mesma base de comparação, considerando que out/21
teve um dia a menos que set/21.
Na desagregação regional, com exceção da região Sudeste, que apresentou
queda de 3,60%, ocorreu expansão das vendas em todas as demais regiões na
comparação com out/20, com a região Centro-Oeste (11,52%) apresentando a
variação mais intensa. Na comparação do acumulado de 2021 com o mesmo
período de 2020, houve alta em todas as regiões, com destaque para as regiões
Centro-Oeste (12,11%) e Nordeste (11,77%).
O índice ABCR, que mede o fluxo pedagiado de veículos no país, elaborado
pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, registrou
contração de 2,2% em out/21 na comparação com out/20, com reduções de 2,2%
no fluxo de veículos leves e de 2,1% no fluxo de pesados. Na comparação com
set/21 (considerando os dados dessazonalizados), houve variação negativa de
0,3% no índice de fluxo total, com aumento de 1,0% no fluxo de veículos
pesados e queda de 0,1% no de leves.
Em nota, a ABCR reproduz observações de consultora do setor privado de que
o aumento no fluxo de veículos leves, na comparação anual, se deve ao
“contexto sustentável de flexibilização social”, em paralelo a “fatores
negativos ligados ao orçamento das famílias, como a pressão inflacionária
sobre os itens”. O resultado do fluxo de veículos pesados deriva de
“fatores econômicos e pontuais, como a normalização da atividade de
transporte de carga após a paralisação parcial ocorrida em setembro”, de
modo que “a despeito das condições macroeconômicas menos favoráveis à
produção e do aumento dos custos dos fretes, o fluxo de veículos pesados se
mantém em patamar próximo ao observado em 2020.”
O volume importado de diesel A em outubro de 2021 foi de 1,9 bilhão de
litros, aumento de 57,56% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Esse
foi o maior volume de importações de diesel A em meses de outubro da série
histórica iniciada em 2000. Com isso, o percentual do diesel vendido no país,
com origem estrangeira, passou de 23,60%, em out/20, para 36,61% em out/21. Em
relação a set/21, o volume importado subiu 90,11%.
Na comparação do volume importado acumulado nos primeiros dez meses de 2021
(12,2 milhões de m) com o registrado no mesmo período de 2020 (10,2
milhões de m), houve alta de 18,96%.
“Sobre esses valores, vale registrar a variação do percentual de mistura
de biodiesel no diesel B, estabelecido em 13% em março e abril, 10% entre maio
e setembro, e 12% em outubro e novembro1; além da ocorrência de uma parada
programada da RNEST, produtora de diesel A, no mês de setembro”, destacou a
ANP.
As informações partem da assessoria de imprensa da ANP.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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