Porto Alegre, 16 de outubro de 2015 – A alta do dólar no mercado externo
ganhava hoje mais uma vez o reforço da tensão doméstica, com o risco fiscal
pesando sobre a moeda após rumores de que o governo possa anunciar revisão da
meta de resultado primário para este ano, mantendo tanto dólar, quanto as
taxas de depósitos interfinanceiros em alta. No momento, o dólar opera em alta
de 1,23%, a R$ 3,85 na venda.
“Manchetes dão conta que o governo já considera uma realidade a não
aprovação da CPMF [Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira]
para o orçamento de 2016, e que com assunção das pedaladas neste ano, o
orçamento de 2015 pode chegar a déficit de R$ 60 bilhões”, aponta relatório
da H.Commcor.
Segundo Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora de
Câmbio, também é o ambiente interno que mais pressiona os mercados futuros de
câmbio e juros hoje. “O dólar sobe lá fora, mesmo com números de empregos
menores que o esperado, mas apresentando aumento. Essa alta de cerca de 1% da
moeda aqui se deve a nossos conflitos políticos. O Congresso está paralisado e
não passa medidas para resolver as questões de ajuste fiscal”, diz.
O dado fraco do Indice de Atividade Econômica (IBC-Br) mantinha as taxas
de juros com alta mais moderada que a do dólar, com a leitura que as taxas
elevadas estão travando a economia. “O mercado está indeciso em relação aos
juros, a inflação continuou subindo e os níveis de atividade estão vindo
piores que o esperado”, diz Galhardo. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Atualizado em: 31/07/2025 11:10