ECONOMIA: Ações sobem com China e sem novidades de Draghi

Porto Alegre, 11 de novembro de 2015 – A maioria dos principais índices do
mercado de ações da Europa fechou em alta, depois do dado positivo de vendas
no varejo na China, apesar de o discurso do presidente do Banco Central Europeu
(BCE), Mario Draghi, não ter atendido as expectativas do mercado por indícios
de novos estímulos econômicos.

Draghi defendeu a necessidade de completar a união bancária na zona do
euro, sem tocar em assuntos diretamente ligados à política monetária. Mais
cedo, o membro do conselho do BCE, Ignazio Visco, tinha reiterado que mudanças
no programa de compra de ativos do banco e uma redução da taxa de depósito
serão consideradas pelo banco na reunião de dezembro.

Na China, as vendas no varejo tiveram um crescimento anual de 11% em
outubro, a melhor taxa do ano. O dado contrabalanceou a desaceleração na
produção industrial, que cresceu 5,6% em base anual, após 5,7% em setembro.
“Autoridades da China provavelmente estão satisfeitas com a melhora na demanda
doméstica em face da menor demanda por bens manufaturados mais sensíveis à
exportação”, afirmou a analista da CMC Markets, Jasper Lawler.

O índice FTSE-100, da bolsa de Londres, subiu 0,35%, a 6.297,20 pontos. Em
Frankfurt, o DAX-30 avançou 0,70%, a 10.907,87 pontos, enquanto o CAC-40, de
Paris, teve alta de 0,82%, a 4.952,51 pontos. O Ibex-35, de Madri, subiu 0,39%,
a 10.377,20 pontos, enquanto o SMI-20, de Zurique, avançou 0,39%, a 8.884,55
pontos. Já o FTSE-MIB, de Milão, caiu 0,26%, para 22.385 pontos, e o PSI-20,
de Lisboa, perdeu 0,13%, a 5.249,24 pontos, um dia depois de o governo liderado
por Pedro Passos Coelho ter sido derrubado. As informações partem da agência
CMA.

Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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