Porto Alegre, 6 de novembro de 2015 – Os dois grupos de maior peso na
composição do IPCA – Alimentação e Bebidas e Transportes – foram os
principais responsáveis pela aceleração do índice em outubro ante setembro,
afirmou a coordenadora do índice de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.
Segundo ela, juntos, ambos os grupos representaram mais de 60% do resultado
geral no período.
No caso dos Transportes, Eulina explica que o principal impacto foi o
reajuste de 6% nos preços dos combustíveis nas refinarias e o repasse desse
aumento nas bombas. Porém, ela cita ainda a influência do dólar nesse item,
uma vez que também houve demanda externa por etanol, fazendo com que os preços
internos do derivado de cana-de-açúcar subissem mais (12,29%) que o da
gasolina (+5,05%), em base mensal.
Já no caso dos alimentos, Eulina atribui dois fatores que contribuíram
para manter os preços sob pressão: o dólar e as chuvas. Ela explica que há
uma pressão da alta da moeda norte-americana sobre os preços de insumos e
fertilizantes, enquanto as fortes chuvas, sobretudo na região Sul do país,
prejudicaram as lavouras.
Eulina diz ainda que vários alimentos tiveram forte alta entre setembro e
outubro, com destaques para: frango inteiro (+5,98%); açúcar cristal (+4,43%)
alho (+4,12%); cerveja (+4,06%) e arroz (+3,77%). Para ela, no geral, esses
itens “têm pressão do câmbio, das chuvas, das exportações e da alta do
gás encanado”, resume. As informações partem da agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 24/07/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 7,93Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.650,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 24/07/2025 11:15