Porto Alegre, 6 de novembro de 2015 – A aversão ao risco com a possível
redução de liquidez nos mercados emergentes, tão logo o Federal Reserve (Fed,
o banco central dos Estados Unidos) comece a elevar a taxa de juros, tomava
conta dos mercados aqui e lá fora, levando o dólar e as taxas de juros a
operarem em alta após os dados de emprego norte-americanos.
“O dado veio muito acima do que o mercado esperava, levando o dólar a
valorizar globalmente ante as demais moedas. Enquanto se estimava a criação de
180 mil vagas, veio 271 mil e isso reforça as chances de alta de juros já em
dezembro”, diz João Paulo de Gracia Corrêa, superintendente regional da SLW.
Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, também
atribui aos dados de emprego a alta do dólar e das taxas de depósitos
interfinanceiros (DIs). “Os dados vieram fortes, reforçando o discurso da
[presidente do Fed, Janet] Yellen de um possível aumento em dezembro. Se os
juros subirem lá, fatalmente o BC terá que elevar aqui”, diz.
Por volta das 13h30, o dólar comercial subia 1,61% a R$ 3,8370 para venda.
O contrato com vencimento em dezembro subia 1,41% a R$ 3.864,00. A taxa do DI
para janeiro de 2016 subia de 14,25% para 14,26%, movimentando R$ 12,858
bilhões, seguida da taxa do DI para janeiro de 2017, que passava de 15,38% para
15,48%, com giro de R$ 11,419 bilhões. As informações partem da agência
CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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