Porto Alegre, 22 de outubro de 2015 – A taxa de desocupação em setembro
de 2015 foi estimada em 7,6% para o conjunto das seis regiões metropolitanas
investigadas, mesmo resultado do mês anterior. No confronto com setembro de
2014, a taxa subiu 2,7 pontos percentuais (passou de 4,9% para 7,6%). A
população desocupada (1,9 milhão de pessoas) não apresentou variação
frente a agosto, mas cresceu 56,6% em relação a setembro de 2014,
representando mais 670 mil pessoas em busca de trabalho.
A população ocupada foi estimada em 22,7 milhões para o conjunto das
seis regiões, refletindo estabilidade na análise mensal e retração de 1,8%
(menos 420 mil pessoas) na comparação com setembro de 2014. O número de
trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,3 milhões)
não variou na comparação mensal e, frente a setembro do ano passado, caiu
3,5% (menos 409 mil pessoas). O rendimento médio real habitual dos
trabalhadores foi estimado em R$ 2.179,80, ficando 0,8% menor que o verificado
em agosto (R$ 2.196,54) e 4,3% abaixo do apurado em setembro de 2014 (R$
2.278,58).
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em
50,1 bilhões em setembro de 2015 e ficou 0,6% menor que a estimada em agosto.
Na comparação anual esta estimativa recuou 6,1%. A massa de rendimento real
efetivo dos ocupados (R$ 50,3 bilhões), estimada em agosto de 2015, caiu 0,5%
frente a julho e recuou 6,3% na comparação com agosto de 2014. A Pesquisa
Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador,
Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação,
frente a agosto, apresentou variação estatisticamente significativa no Rio de
Janeiro (aumentou de 5,1% para 6,3%) e em São Paulo (caiu de 8,1% para 7,3%).
Nas demais regiões, ficou estável. Contudo, na comparação com setembro de
2014, houve variações significativas em todas as regiões: em Recife, a taxa
passou de 6,7% para 10,4 (+3,7 pp); no Rio de Janeiro, de 3,4% para 6,3% (+2,9
pp); em São Paulo de 4,5% para 7,3% (+2,8 pp); em Salvador, de 10,3% para 13,0%
(+2,7 pp); em Belo Horizonte, de 3,8% para 5,9%; (+2,1 pp); e em Porto Alegre,
de 4,9% para 6,3% (+1,4 pp).
O contingente de desocupados, em setembro de 2015, foi estimado em 1,9
milhão de pessoas no total das seis regiões investigadas, não registrando
variação frente a agosto. Na comparação com setembro de 2014, ocorreu
acréscimo de 56,6% (representando mais 670 mil pessoas em busca de trabalho).
Na análise regional, o contingente de desocupados em relação a agosto
aumentou 25,7% no Rio de Janeiro, caiu 10,4% em São Paulo e ficou estável nas
demais regiões pesquisadas. No confronto com setembro do ano passado, a
desocupação aumentou em todas as regiões, sendo o maior aumento no Rio de
Janeiro (86,5%) e o menor em Salvador (25,1%).
A população ocupada em setembro de 2015 foi estimada em 22,7 milhões
para o conjunto das seis regiões, refletindo um quadro de estabilidade na
análise mensal. Quando comparada com setembro de 2014, essa população
registrou declínio de 1,8% (menos 420 mil pessoas). Regionalmente, a análise
mensal mostrou que não houve variação significativa em nenhuma das regiões
pesquisadas, exceto em Belo Horizonte, onde apresentou queda de 1,6% (menos 40
mil pessoas). Quando se comparou com setembro de 2014, houve redução no
número de ocupados em Salvador (73 mil pessoas, 3,8%), em São Paulo (239 mil
pessoas, 2,5%) e em Belo Horizonte (53 mil pessoas, 2,1%). Nas demais regiões o
quadro foi de estabilidade.
Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, de
agosto para setembro de 2015, foi observada estabilidade em todos os
grupamentos. Frente a setembro de 2014, os grupamentos da Indústria (-4,3%) e
dos Serviços prestados a empresas (-3,8%) apresentaram queda em seus
contingentes.
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor
privado, em setembro de 2015, foi estimado em 11,3 milhões no conjunto das seis
regiões metropolitanas analisadas. Na comparação mensal, este resultado não
variou. Frente a setembro do ano passado, houve redução de 409 mil pessoas
com carteira assinada (-3,5%). Regionalmente, na comparação mensal, ocorreu
estabilidade em todas as regiões. Frente a setembro do ano passado, Belo
Horizonte (-5,6%) e São Paulo (-3,5%) apresentaram queda.
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às
pessoas em idade ativa) foi estimado, em setembro de 2015, em 51,7% para o total
das seis regiões, não variando significativamente frente a agosto. No
confronto com setembro do ano passado, foi observada redução de 1,5 ponto
percentual. Regionalmente, na comparação mensal, foi registrada queda em Belo
Horizonte (0,9 ponto percentual) e estabilidade nas demais regiões. Frente a
setembro do ano anterior, houve retração em quatro regiões: Salvador (-3,1
pp); Belo Horizonte (2,1 pp); São Paulo (-1,7 pp) e Porto Alegre (-1,3 pp). Em
Recife e no Rio de Janeiro, o nível da ocupação não registrou variação
estatisticamente significativa.
Na comparação mensal, rendimento real cai 0,8% em setembro
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em
setembro de 2015, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, em R$ 2.179,80.
Este resultado ficou 0,8% menor que o verificado em agosto (R$ 2.196,54) e 4,3%
abaixo do apurado em setembro de 2014 (R$ 2.278,58). Regionalmente, em
relação a agosto, o rendimento subiu em Belo Horizonte (5,7%), Recife (1,9%) e
São Paulo (0,8%); e caiu no Rio de Janeiro (-5,1%), Salvador (-3,2%) e Porto
Alegre (-1,7%). Frente a setembro de 2014, o rendimento diminuiu em cinco
regiões: Porto Alegre (-7,7%); Recife (-7,1%); Rio de Janeiro (-5,5%); São
Paulo (-4,4%); Salvador (-1,3%). Em Belo Horizonte, o rendimento ficou estável.
Já na classificação por categorias de posição na ocupação, houve
queda no rendimento médio real habitualmente recebido, na comparação com
agosto de 2015, entre os empregados com carteira no setor privado (-0,5%) e
conta própria (-1,6%) Em relação a setembro de 2014, houve redução para
todas as categorias, sendo a mais intensa entre os empregados sem carteira no
setor privado (-6,3%).
As informações partem do IBGE.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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