ECONOMIA: Ibovespa cai e testa 44 mil pontos, mas alta em NY inibe perdas

Porto Alegre, 1 de dezembro de 2015 – Depois de encerrar o mês de
novembro no menor nível desde 30 de setembro, a Bolsa brasileira até que
ensaiou uma recuperação neste primeiro pregão de dezembro, mas acabou
sucumbindo ao campo negativo assim que as bolsas de Nova York abriram. Ainda
assim, a alta em Wall Street inibe uma queda maior dos negócios locais.

Às 12h55, o Ibovespa cedia 0,42%, aos 44.932,49 pontos, na pontuação
mínima do dia, depois de ter subido até os 45.482,20 pontos, em alta de 0,80%,
na máxima da sessão. O volume financeiro somava R$ 2 bilhões, sendo que
ordens de compra promovidas por uma corretora estrangeira inibem uma queda ainda
maior do índice, segundo um operador de renda variável.

Para ele, a Bolsa brasileira só não cai mais por causa dos ganhos em
Wall Street e também por causa das compras pelos “gringos”, porém, de modo
mais tímido. “Depois desse PIB e com o ambiente político voltando a piorar,
não tem porquê comprar risco no Brasil”, diz, acrescentando que o temor com a

Operação Lava Jato continua, já que “ninguém sabe qual é o tamanho do
estrago”.

No exterior, os índices Dow Jones e S&P 500 subiam 0,95% e 0,84%,
respectivamente. Graficamente, análise técnica da Itaú Corretora mostra que o
Ibovespa tem caminho livre rumo ao “fortíssimo suporte em 44 mil pontos”.
“Esta região de suporte é importante e representa a mínima do mercado desde
que foi testada pela última vez, em 2013”, afirma. Assim, tal patamar pode
servir como um ponto de retorno do Ibovespa, em direção à resistência nos 46
mil pontos, inicialmente. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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