Porto Alegre 27 de outubro de 2015 – O Ibovespa acelerou o ritmo de
perdas após o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ter confirmado que a meta
fiscal deste ano será equivalente a um déficit primário de 1% do Produto
Interno Bruto (PIB). Essa confirmação pelo governo eleva a chance de um novo
rebaixamento no rating soberano pelas agências de classificação de risco
Moody’s e Fitch. Às 16h21, o índice caía 0,71%, aos 46.876 pontos.
“O mercado espera novos cortes nas notas a qualquer momento, fator que
é muito negativo para o Brasil, considerando que as notas estão nos menores
patamares [do grau de investimento] e somos [grau] especulativo pela S&P”,
disse o sócio-presidente da DNAinvest, Alfredo Sequeira. Rumores de que o
ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, poderia assumir o lugar de Levy também
eleva o temor no mercado acionário.
Para Rogério Freitas, analista da Teórica Investimentos, a confirmação
do déficit primário ajuda a aumentar o pessimismo, mas já era esperado.
“Ajuda no pessimismo, mas algo disso já estava no preço. Temos uma crise
fiscal, crise política, de governabilidade, tem muita coisa aí. O Brasil está
ficando preso nos seus próprios problemas. Só vai conseguir ter uma dinâmica
positiva quando se livrar dessas questões”, diz.
A desvalorização nos preços das commodities, especialmente do barril
de petróleo, também pressiona a Bolsa, refletindo na queda dos ativos da
Petrobras e da Vale. Às 16h21 (de Brasília), a cotação do Brent caía 1,89%,
sendo negociado por US$ 46,64. “Nem a flexibilização [da regra] de conteúdo
local, que poderia ajudar a Petrobras, está fazendo preço”, afirma Sequeira.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 24/07/2025
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R$ 1.650,00Casquinha de soja à vista tonelada
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R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 29/07/2025 08:25