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ECONOMIA: IPCA atinge 0,33% em julho – IBGE

8 de agosto de 2018
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Porto Alegre, 8 de agosto de 2018 – O Indice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo – IPCA de julho teve variação de 0,33%, bem abaixo da taxa de
junho, de 1,26%, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística. O acumulado no ano ficou em 2,94%, acima do 1,43% registrado em
igual período do ano passado. O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 4,48%,
acima dos 4,39% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2017, a taxa
atingiu 0,24%.

Os grupos Habitação (1,54%) e Transportes (0,49%) desaceleraram de junho
para julho, mas foram os que mais contribuíram na composição do índice e
tiveram as maiores variações entre os grupos de produtos e serviços
pesquisados. Já Vestuário (-0,60%), Alimentação e bebidas (-0,12%) e
Educação (-0,08%) tiveram deflação.

No grupo Habitação (1,54%), o item energia elétrica (5,33%) desacelerou
em relação a junho (7,93%), mas foi o item que exerceu o principal impacto no
índice de julho (0,20 p.p.). Além da continuidade da vigência da bandeira
tarifária vermelha patamar 2, com a cobrança adicional de R$0,05 por kwh
consumido, algumas das áreas tiveram reajustes

As variações negativas em Belém (-0,01%), Goiânia (-1,83%) e Vitória
(-0,30%) foram por conta da redução na alíquota de PIS/COFINS. Nas demais
áreas, as alíquotas desses tributos aumentaram.
Ainda no grupo Habitação, a variação de 0,69% no item taxa de água e esgoto
foi em razão dos reajustes nas tarifas das seguintes regiões pesquisadas:

O item gás de botijão teve queda (-0,18%), embora tenha havido reajuste
de 4,38% nas refinarias, para o botijão de 13 kg, autorizado pela Petrobras em
5 de julho.

O grupo dos Transportes (0,49%) também teve desaceleração de junho para
julho, em decorrência da queda nos preços dos combustíveis (-1,80%). Em
julho, houve deflação nos preços da gasolina (-1,01%) e do etanol (-5,48%),
que haviam subido, respectivamente, 5,00% e 4,22% em junho.

O ônibus urbano subiu 1,46%, refletindo os reajustes de 9,72% na tarifa no
Rio de Janeiro (7,34%), em vigor desde 21 de junho, e o de 14,28% em Rio Branco
(6,57%), a partir de 14 de julho. Já o item ônibus intermunicipal subiu
0,38%, em média, com os reajustes de 8,94, desde 17 de junho, em Porto Alegre
(3,56%), de 4,50%, a partir de 18 de junho, em São Paulo (0,32%) e de até
4,93%, desde 7 de julho, em Goiânia (3,09%).

O item ônibus interestadual subiu 8,70%, devido ao reajuste médio de
10,14% nas passagens, em vigor desde 2 de julho. As altas ficaram entre 0,89% em
São Luís e 19,22% em Fortaleza. As passagens aéreas subiram 44,51%, após a
queda de 2,05% de junho.

O grupo Alimentação e bebidas teve deflação (-0,12%) em julho, após
apresentar, em junho, a maior alta dos últimos 29 meses (2,03%). As variações
nas áreas ficaram entre
-1,72% em São Luís e 1,07% em São Paulo. A deflação desse grupo em julho
refletiu, além do aumento da oferta de itens alimentícios, o realinhamento de
preços após as altas decorrentes da paralisação dos caminhoneiros, no final
de maio.

O grupo dos alimentos para consumo no domicílio caiu 0,59% em julho, após
subir 3,09% em junho. As principais quedas foram: cebola (de 1,42% em junho
para -33,50% em julho), batata-inglesa (de 17,16% para -28,14%), tomate (de
0,94% para -27,65%), frutas (de 1,61% para -5,55%) e carnes (de 4,60% para
-1,27%). No lado das altas, os destaques foram o leite longa vida (11,99%) e o
pão francês (2,22%).

A alimentação fora de casa acelerou de junho (0,17%) para julho (0,72%)
com destaque para o lanche fora (1,40%) e a refeição (0,39%).

No Vestuário (-0,60%) destaca-se a queda nas roupas (-0,91%): masculinas
(-0,94%), femininas (-0,87%) e infantis (-0,91%), além dos calçados (-0,44%).

Em Saúde e cuidados pessoais (0,07%) a desaceleração veio por conta do
item plano de saúde (0,30%) que reflete a apropriação da fração mensal do
reajuste de 10,00% autorizado, em 27 de junho, pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) com vigência retroativa a maio, a ser aplicado nos planos
individuais novos – aqueles com contratos vigentes a partir de 1989. O
resultado é a fração mensal do reajuste, descontando a variação apropriada
nos meses de maio e junho.

Regionalmente, o maior índice foi na região metropolitana de São Paulo
(0,63%) em virtude da alta de 10,08% na energia elétrica, com o reajuste de
15,84% nas tarifas de uma das concessionárias locais, desde 4 de julho.
Destacam-se, também, as altas do leite longa vida (11,46%) e da passagem aérea
(45,77%). O menor índice foi de Campo Grande
(-0,37%), onde sobressaíram as quedas na cebola (-41,38%), na batata-inglesa
(-38,01%), no tomate (-31,34%), e na gasolina (-2,98%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com
rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte,
e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de
Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para
cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de
28 de junho a 27 de julho de 2018 com os preços vigentes no período de 30 de
maio a 27 de junho de 2018.

INPC

O Indice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC apresentou variação de
0,25% em julho e ficou 1,18 p.p. abaixo da taxa de 1,43% de junho. O acumulado
no ano ficou em 2,83%, acima do 1,30% registrado em igual período do ano
passado. O acumulado dos últimos 12 meses ficou em 3,61%, acima dos 3,53% dos
12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2017, a taxa atingiu 0,17%.

Os produtos alimentícios tiveram queda de 0,20% em julho enquanto, no mês
anterior, haviam registrado alta de 2,24%. O grupamento dos não alimentícios
teve variação de 0,44% enquanto havia registrado 1,08% em junho.

Nos índices regionais, o maior ficou com a região metropolitana do Rio de
Janeiro (0,75%) em virtude do reajuste de 9,72% nas tarifas dos ônibus
urbanos (7,34%) em vigor desde 21 de junho. Destacam-se, também, o leite longa
vida (21,96%) e a energia elétrica (3,06%). O menor índice (-0,49%) ficou com
São Luís, onde sobressaíram as quedas na cebola (-31,16%) e no tomate
(-29,41%).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com
rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado,
e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de
Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para
cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de
28 de junho a 27 de julho de 2018 com os preços vigentes no período de 30 de
maio a 27 de junho de 2018. As informações partem da assessoria de imprensa do
IBGE.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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