ECONOMIA: Petrobras, bancos e exportadoras limitam queda do Ibovespa

Porto Alegre, 30 de novembro de 2015 – O Ibovespa opera em queda de
0,50%, aos 45.641 pontos, influenciando pelas indefinições políticas e pelo
desempenho negativo dos índices das bolsas norte-americanas. A queda só não
é mais expressiva devido às valorizações dos ativos da Petrobras, dos bancos
e
exportadoras, ajudadas pela alta do dólar comercial.

As ações da Vale puxam para baixo o principal índice da BM&FBovespa
devido à queda no preço da tonelada do minério de ferro na China, que caiu
1,6% em relação a sexta-feira (27), para US$ 42,80, renovando a mínima
histórica. Há pouco, os ativos da mineradora (VALE5) caíam 3,06%, a R$ 10,74.

Por outro lado, as ações da Petrobras (PETR4; 1,71%, a R$ 7,73)
acompanham o avanço do preço do barril de petróleo tipo Brent no mercado
internacional,que sobe 0,78%, negociado a US$ 45,21. “Os papéis com maior
peso, incluindo dos bancos, têm alta porque os operadores estão fazendo
operações casadas com o índice. Isso está evitando uma queda maior”, disse
o gerente da mesa de operações da H. Commcor, Ari Santos.

O profissional destacou que o avanço do dólar está beneficiando as
empresas exportadoras como Braskem e Embraer, que têm parte importante da
receita atrelada à moeda estrangeira. Os investidores também aguardam
novidades sobre os pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff,
que ainda é avaliado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Segundo relatório do Itaú Corretora, o Ibovespa está em uma região
de
indefinição no curto prazo e fechou a última semana perto do suporte em
45.400 pontos. “Abaixo deste, o mercado encontrará espaço para buscar o
suporte em 44.000 pontos. Do lado da alta, o índice encontra resistências em
47.400 e 48.800 pontos”. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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