Porto Alegre, 01 de setembro de 2021 – O Produto Interno Bruto (PIB),
soma de todos os bens e serviços produzidos no país, deve apresentar
crescimento acima de 5% este ano. A previsão foi mantida pela Secretaria de
Política Econômica do Ministério da Economia, na Nota Informativa sobre o
resultado do PIB, divulgadohoje(1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Segundo o IBGE, o PIB registrou variação negativa de 0,1%, no segundo
trimestre de 2021, na comparação com o primeiro trimestre do ano. Essa
variação é considerada estabilidade pelo IBGE. A economia brasileira avançou
6,4% no primeiro semestre. Nos últimos quatro trimestres, acumula alta de
1,8%, e na comparação com o segundo trimestre do ano passado, cresceu 12,4%.
A previsão do ministério, divulgada em julho, é que o PIB crescerá 5,3%
em 2021.
A secretaria diz que as maiores contribuições para o resultado do PIB do
segundo trimestre vieram da queda da indústria de transformação e da
redução da Formação Bruta de Capital Fixa (FBCF), investimentos.
“A escassez de insumos, apesar da melhora da confiança dos empresários,
teve efeitos negativos relevantes. Adicionalmente, o segundo trimestre de 2021
foi o período com o maior número de mortes de covid-19, devido ao agravamento
da pandemia. Além do efeito devastador nas famílias brasileiras, houve impacto
relevante nas decisões econômicas dos agentes”, diz a nota.
De acordo com a nota, a economia está em recuperação e a continuidade
desse processo continuará a ser “impulsionado pelo setor privado”, com
aumento da poupança e impulso do setor de serviços. “Observa-se que a
recuperação da atividade econômica acumulada em quatro trimestres, quando
comparada a outros países, está diretamente relacionada à implementação da
agenda de consolidação fiscal e reformas pró-mercado”, diz a nota.
A secretaria espera pela “continuidade do bom desempenho do setor de
serviços ao longo deste ano e que o setor industrial volte a contribuir
positivamente”, a partir do terceiro trimestre. “A vacinação em massa tem
possibilitado fortalecimento dos serviços, destacando este setor como principal
contribuidor para o PIB no primeiro semestre”, avalia a nota.
As informações partem da Agência Brasil.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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