Porto Alegre, 19 de dezembro de 2019 – A projeção central do Banco
Central, associada ao cenário que combina taxas Selic e de câmbio constantes
por todo o horizonte de projeção, indica que a inflação medida pelo IPCA
deve terminar o ano ao redor de 4,00%. Em 2020, essa projeção cai para 3,6% e,
depois, sobe para 3,7% e 3,9% em 2021 e 2022, respectivamente.
Nesse cenário, as probabilidades estimadas de a inflação ultrapassar os
limites superior e inferior do intervalo de tolerância da meta em 2019
situam-se próximas de zero. Para 2020, essas probabilidades situam-se ao redor
de 8% e de 21%, respectivamente, enquanto para 2021, as chances são de 13% para
o limite superior e 15% para o inferior. Para 2022, os valores são de 22% e
9%, na mesma ordem.
Já no cenário com taxas Selic e de câmbio da pesquisa Focus, a
projeção central indica que a inflação deve encerrar 2019 em 4,0%, caindo a
3,5% em 2020 e a 3,4% em 2021 e 2022. Nesse cenário, as probabilidades
estimadas de a inflação ultrapassar os limites superior e inferior do
intervalo de tolerância da meta em 2019 também são próximas a zero.
Para os anos seguintes, as probabilidades referentes aos limites superior e
inferior são, respectivamente, de 7% e 23% em 2020; 9% e 20% em 2021; e 12% e
16% em 2022. Já no cenário híbrido, o IPCA sobe 4,0% em 2019, desacelerando a
3,7% em 2020 e 2021 e, depois, a 3,5% para 2022.
Segundo o BC, na comparação das projeções entre, de um lado, o cenário
constante e o da Focus, observa-se que, neste último, a Selic menor até o
primeiro trimestre de 2021 pressiona a inflação para cima, ao passo que a
apreciação cambial na maior parte do horizonte considerado produz efeitos
baixistas sobre a inflação.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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