Porto Alegre, 9 de novembro de 2015 – A recessão no Brasil deve continuar
em 2016, devido aos ajustes fiscais necessários, à política monetária mais
apertada para conter a inflação e à falta de confiança dos investidores,
dada a incerteza política. A análise é do relatório de projeções
econômicas da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE).
A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro este ano é de
queda de 3,1%, enquanto o relatório anterior, de setembro, previa baixa de
2,8%. Para 2016, a estimativa passou de queda de 0,7% para retração de 1,2%.
“Uma lenta recuperação deve acontecer em 2017, conforme a confiança nas
políticas macroeconômicas melhorar”, diz a OCDE. Em 2017, o PIB brasileiro
deve crescer 1,8%.
O desemprego deverá aumentar ainda mais em 2016 e, embora as expectativas
de inflação tenham se reduzido, o retorno da inflação para a meta do banco
central deve ser adiado por causa da recente depreciação cambial, segundo o
relatório.
Para a OCDE, as perspectivas de uma rápida melhora no equilíbrio fiscal
também se deterioraram, o que levou ao rebaixamento do rating para níveis
abaixo do grau de investimento. Assim, a reconstrução da confiança nas
políticas macroeconômicas continua a ser a prioridade, mesmo que a recessão
torne o aperto fiscal difícil.
No médio prazo, um crescimento mais forte do Brasil dependerá do sucesso
das reformas estruturais, incluindo uma reforma ampla dos impostos indiretos,
redução nas barreiras comerciais e diminuição dos encargos administrativos.
As informações partem da agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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