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ECONOMIA:Peso argentino está quase estável ante dólar com liberação cambial

17 de dezembro de 2015
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Porto Alegre, 17 de dezembro de 2015 – O peso argentino opera praticamente
estável ante o dólar neste momento, com a moeda norte-americana cotada a
9,8122 pesos, um dia após o governo do país anunciar o fim do controle cambial
para estimular investimentos e impulsionar o crescimento da economia.

Analistas esperam forte depreciação da moeda a partir de hoje. Ontem, o
dólar para venda fechou cotado em 9,835 pesos no Banco de La Nación Argentina,
enquanto no mercado paralelo o dólar valia 14,57 pesos, segundo a agência de
notícias oficial, “Telám”. Com a liberalização do câmbio, as duas taxas
devem se unificar, mas o ministro de Economia e Finanças, Alfonso Prat Gay, se
absteve de prever qual será a cotação no momento em que o mercado de câmbio
abrir nesta quinta-feira.

“Quem dera soubéssemos [qual será a cotação]. Veremos amanhã o que
vai acontecer. Isso é voltar à normalidade”, disse ele em coletiva de
imprensa ontem. Prat Gay acrescenta que o dólar na Bolsa de Comércio estava
cotado em 14,70 pesos, o que ele considera “o mercado mais representativo”.
Ele explicou que o país adotará o regime de flutuação suja, no qual o banco
central intervém no mercado caso o valor da moeda caia ou suba demais.

A partir da liberação cambial, não haverá limites para a compra de
dólares para importação. Além disso, qualquer pessoa poderá comprar moeda
estrangeira em bancos ou casas de câmbio até o máximo de 2 milhões de
dólares por pessoa física ou jurídica por mês – mesmo sistema que vigorava
antes de novembro de 2011, quando o controle cambial foi imposto.

Prat Gay minimizou a possibilidade de uma corrida ao dólar dizendo que
isso “não aconteceu antes com os títulos dolarizados”, e considerou que há
muito dinheiro na praça “porque há quatro anos a economia está estagnada”.
Ele disse ainda que, com o fim do imposto sobe exportações, as empresas
exportadoras liquidarão US$ 400 milhões por dia, em vez dos US$ 100 milhões
dos últimos meses, o que resulta numa média de US$ 2 bilhões por semana
entrando no país.

Além disso, o banco central deve receber uma série de empréstimos de
bancos internacionais para apoiar a transição cambial, “a uma taxa anual de
7%, menor do que pagam vários títulos locais”, disse o ministro. A Argentina
também está negociando com a China para que parte dos iuanes recebidos em
operações de swap cambial sejam convertidos para pagar importações vindas de
outros países.

Tudo isso gerará um aumento de reservas entre US$ 15 bilhões e US$ 25
bilhões nas próximas quatro semanas, afirmou Prat Grey. Ele acrescentou que
respeitará a independência do banco central. Com informações da Agência
CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2015 – Grupo CMA

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