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EMPRESAS: Cobb destaca estratégias de manejo para reduzir perdas em aves

11 de junho de 2021
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Porto Alegre, 11 de junho de 2021 – O manejo inicial de frangos de corte
deve ser focado para se obter melhores pesos e uniformidade desde os primeiros
dias. Além de aquecimento adequado, boa qualidade de ração e água, deve-se
trabalhar para manter a cama do aviário seca, e de boa qualidade durante todo
período de criação. O excesso de umidade da cama afeta diretamente a
qualidade sanitária dos lotes em especial as patas.

Essas são algumas das estratégias importantes para reduzir as perdas no
processo de criação, defendeu o médico veterinário especialista em Frangos
de Corte e Ambiência da Cobb-Vantress na América do Sul, José Januário, em
evento aconteceu em formato virtual. O especialista destaca a necessidade de o
produtor identificar onde estão as causas das perdas e atuar diretamente sobre
elas, além de cuidar do manejo direcionado para um bom arranque de peso e
uniformidade dos lotes já nos primeiros dias. “Um bom manejo inicial terá
impacto ao longo de toda a vida produtiva do animal”, salientou.

O médico veterinário e especialista do Processo de Qualidade e
Abatedouros da Cobb-Vantress na América do Sul, Eder Barbon, que participou do
debate, destaca que as perdas nos frigoríficos no Brasil são altas e impactam
diretamente nos rendimentos e na lucratividade do setor. “Reduzir 1% de perdas
impacta em muito dinheiro. Perdas por lesões de pele, por exemplo, podem
representar um percentual significativo. Se consideramos todas as pequenas
perdas, no montante final representa um valor elevado que impacta na
lucratividade final. E por isso é tão importante a conscientização para o
manejo focando na redução das perdas e implementação dos rendimentos”,
encerrou Barbon.

Durante o encontro, o médico veterinário e Diretor Associado de Serviços
Técnicos da Cobb-Vantress na América do Sul, Marcus Briganó, alertou para a
importância de o produtor estar atento ao manejo no campo e seus impactos nas
plantas de abate. “Deixamos de ser produtores de aves para sermos produtores
de alimentos. Então, nossas ações no campo impactam em bons ou maus
resultados na qualidade da carcaça. Se antes nos preocupávamos com a
criação, hoje precisamos nos preocupar também com o impacto do nosso trabalho
nas plantas de processamento”.

O objetivo principal da discussão foi destacar a importância de buscarmos
as causas fundamentais dos problemas de condenações de carcaça para atuar
onde realmente fará a diferença em bons resultados de melhor carcaça de
frango no frigorifico. O atual cenário de pressão de custos para o avicultor,
com novos recordes de preços dos grãos, principais insumos de produção,
reduzir perdas se torna um tema ainda mais importante. Por isso, a Cobb realizou
um debate com o tema “Pontos essenciais de manejo desde a granja até o
abatedouro para reduzir perdas de frangos de corte”.

Manejo no campo

Januário defendeu um bom empenamento das aves para redução de perdas em
condenações por problemas de pele, por exemplo. “Arranhões da carcaça são
rupturas que acontecem. Pode haver uma dermatite ou dermatose e diversos
fatores contribuem para isso, como um empenamento ruim, temperaturas muito
altas, temperaturas muito baixas, maior tempo de permanência no aviário.
Enfim, são problemas de manejo em geral que vai gerar um arranhão, que é a
porta de entrada para patógenos”, pontuou o especialista.

De acordo com ele, atuar sobre problemas locomotores, problemas mecânicos,
bacterianos ou virais, que podem causar deformidades, pode contribuir para
reduzir condenações no abatedouro. Estresse calórico também foi apontado
como impacto nas perdas. “Somos um país tropical e temos uma quantidade
elevada de desafios provocados por estresse calórico e problemas
metabólicos”.

Altas densidades nos galpões, uma característica da produção na
América do Sul também é fator de atenção para ele. “Um pouco que a gente
aumenta a densidade pode gerar um grande problema em condenação. É importante
seguir a densidade correta de acordo com a idade. Todos os trabalhos mostram
que o aumento na densidade leva a uma maior incidência de condenações”.

Manejo no abatedouro

Barbon defende a uniformidade dos lotes como uma das estratégias para
diminuir as condenações. “Os impactos da uniformidade na planta de abate
propiciam perdas em todos os processos, desde o atordoamento, a sala de cortes.
São consequências negativas de um lote desuniforme”. Com informações da
assessoria de imprensa da Cobb-Vantress.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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