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EMPRESAS: Lucro líquido da B3 cai 12,5% no 3T22, para R$ 1 bilhão

11 de novembro de 2022
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Porto Alegre, 11 de novembro de 2022 – O lucro líquido da B3 diminuiu 12,5% no terceiro
trimestre, para R$ 1 bilhão, enquanto a receita líquida encolheu 0,1%, para R$ 2,5 bilhões. Em
termos ajustados, que removem do resultado despesas ou ganhos não recorrentes, o lucro da B3 caiu
10,7% no terceiro trimestre, para R$ 1,2 bilhão.

O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) diminuiu 8,3%, para R$
1,7 bilhão.

A despesa da B3 cresceu 19,4%, para R$ 844 milhões. Em termos ajustados, que excluem
depreciação e amortização, programas de incentivo baseados em ações, provisões e gastos
atrelados ao faturamento, a despesa subiu 36,7%, para R$ 469,4 milhões.

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

As pressões inflacionárias no mundo e as correspondentes respostas das autoridades
monetárias, a guerra na Ucrânia e preocupações sobre o desempenho econômico chinês continuaram
trazendo incertezas para os mercados financeiros globais durante o terceiro trimestre do ano.

No Brasil, ainda que a taxa básica de juros permaneça em patamares elevados, a decisão do
Banco Central de mantê-la em 13,75% sinaliza o possível fim do ciclo de alta, com o
enfraquecimento da inflação nos últimos meses. Ainda no mercado brasileiro, vale destacar também
a volatilidade que o período eleitoral adiciona aos mercados financeiros e de capitais.

Em relação aos negócios da B3, esse cenário teve diferentes impactos. No segmento listado, o
cenário de juros mais altos contribuiu para a queda no volume financeiro médio diário negociado
(ADTV) de ações, que totalizou R$ 26,2 bilhões no trimestre, uma queda de 17,0% em relação ao
mesmo trimestre de 2021. Na comparação com o 2T22, a queda de 9,2% no ADTV de ações é explicada
pela sazonalidade do período, que afetou principalmente o mês de julho, com os volumes se
recuperando nos meses subsequentes.

No segmento de derivativos listados, o volume médio diário negociado (ADV) totalizou 4,6
milhões de contratos, 1,9% abaixo do 3T21 e 5,7% acima do trimestre anterior. Por outro lado, no
segmento de balcão, as taxas de juros mais elevadas favoreceram os volumes, com destaque para o
crescimento de 30,9% no estoque de instrumentos de renda fixa e de 32,8% no estoque do Tesouro
Direto. Dessa forma, o impacto sentido pelos negócios mais cíclicos foi praticamente neutralizado
pelo desempenho dos demais segmentos, reforçando a eficiência da diversidade do modelo de
negócios da B3.

Com isso, as receitas somaram R$ 2,5 bilhões, em linha com o 3T21 e 1,0% acima do 2T22. O lucro
líquido recorrente atingiu R$ 1,2 bilhão, quedas de 10,7% e 5,5% em relação ao 3T21 e 2T22,
respectivamente. As distribuições aos acionistas do trimestre totalizaram R$ 1,2 bilhão, sendo R$
749 milhões em recompras, R$ 320 milhões em juros sobre capital próprio e R$ 164 milhões em
dividendos.

Na agenda regulatória, vale destacar a publicação da metodologia para definição do tamanho
mínimo dos grandes lotes, juntamente com a tabela que estabelece os limites para cada faixa de
valor mobiliário, que depende do volume negociado de cada ativo. A publicação da CVM complementa
a Resolução 135, divulgada em junho, que passou a permitir a realização de negociações de
grandes lotes fora do ambiente de bolsa.

É importante destacar também a decisão da CVM de revisar a tabela quadrimestralmente, o que
garante maior flexibilidade para ajustes, reforçando o cuidado do regulador com a qualidade do
mercado. A B3, mantendo o compromisso de alinhar suas prioridades com as demandas do mercado, já
anunciou que irá disponibilizar soluções próprias para negociação de grandes lotes, com
expectativa de lançamento para o início de 2023.

Ainda dentro da estratégia de fortalecimento de seu core business, a B3 lançou em setembro a
compromissada de Título Público Federal (TPF) e em outubro o serviço de empréstimo de TPFs, para
investidores institucionais. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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