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EMPRESAS: Lucro líquido da Petrobras sobe 37,7% no quarto trimestre, a R$ 43,3 bilhões

2 de março de 2023
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Porto Alegre, 2 de março de 2023 – A Petrobras divulgou na noite de ontem (1) o balanço do
quarto trimestre de 2022, com lucro líquido de R$ 43,3 bilhões, uma alta de 37,6% em comparação
aos R$ 31,5 bilhões registrados no mesmo período de 2021. No acumulado do ano, o lucro chegou a R$
188,3 bilhões, crescimento de 76,6% em comparação aos R$ 83,2 bilhões registrados no ano de
2021.

O lucro líquido recorrente foi de R$ 42,9 bilhões, alta de 80,3% em relação ao mesmo
período de 2021, quando alcançou R$ 23,7 bilhões.

A receita líquida chegou a R$ 158,5 bilhões, alta de 18,2% em relação ao quarto trimestre de
2021. No ano, a receita líquida ficou em R$ 641,2 bilhões, crescimento de 41,7% em comparação ao
ano de 2021

A dívida líquida encerrou o ano em R$ 41,5 bilhões, recuo de 12,8% na comparação com mesma
2021, quando registrou R$ 47,6 bilhões. A dívida bruta fechou em R$ 53,7 bilhões, recuou de 8,4%
em relação ao ano de 2021, quando a chegou a R$ 58,7 bilhões.

O Ebitda ajustado chegou a R$ 73 bilhões, alta de 16,1% na comparação anual. No ano, o valor
chegou a R$ 340,4 bilhões, um avanço de 45,1% em relação aos R$ 234,5 bilhões reportados em
2021.

Em 2022, a companhia alcançou recorde anual na produção operada, com média de 3,64 MMboed.
Este resultado se deveu, principalmente, à entrada em operação do FPSO Guanabara (campo de Mero)
e da P-71 (campo de Itapu), bem como à continuidade dos ramp-ups da P-68 (campos de Berbigão e
Sururu), FPSO Carioca (campo de Sépia) e FPSO Guanabara, todos localizados no pré-sal da Bacia de
Santos. Outro fator que contribuiu para este resultado foi a entrada em produção de novos poços
da Bacia de Campos.

A produção própria do pré-sal, com média de 1,97 MMboed, representou 73% da produção
total da Petrobras. Esse recorde foi viabilizado, principalmente, por ramp-ups e plataformas que
entraram em operação no ano.Segundo o comunicado, a produção no pré-sal vem crescendo
rapidamente e o recorde registrado representa um incremento de 83% em relação ao volume que
produzíamos nesta camada há 5 anos.

A produção média de óleo, LGN e gás natural alcançou 2,65 MMboed, em linha com o terceiro
trimestre de 2022, em função, principalmente, do ramp-up do FPSO Guanabara, dos 10 dias de
produção da P-71, e de novos poços na Bacia de Campos, efeitos parcialmente compensados pelo
maior volume de reduções de produção com manutenções e intervenções; pelo início do
descomissionamento das plataformas P-18, P-19 e P-20, como parte do projeto de revitalização do
campo de Marlim; por desinvestimentos e pela cessão de 5% da participação no contrato de partilha
de produção dos volumes do excedente da cessão onerosa do Campo de Búzios para a CNOOC.

A produção total própria no pré-sal foi de 1,98 MMboed, representando 75% da produção
total da Petrobras. A produção total operada pela Petrobras, por sua vez, atingiu 3,70 MMboed no
trimestre, 1,5% acima do trimestre anterior, devido principalmente ao ramp-up do FPSO Guanabara e
início de produção da P-71.

O fator de utilização total (FUT) do parque de refino foi de 88% em 2022, 5 p.p acima de 2021,
com uma participação de 66% de diesel, gasolina e QAV na produção total, 1 p.p acima de 2021.
Esse FUT representa uma elevada utilização do parque de refino, ainda que tenham sido realizadas
paradas programadas relevantes em seis refinarias: REPLAN, REVAP, REDUC, REGAP, REPAR e RPBC. Foram
realizadas manutenções em mais de 2 mil grandes equipamentos.

As vendas de Diesel S-10 têm crescido de forma consistente, representando 59% das vendas totais
de óleo diesel em 2022 com aumento de 3 p.p. em relação a 2021. A participação do Diesel S-10
no total da produção de diesel vem acompanhando a evolução do mercado, chegando a 56% em 2022,
um crescimento de 6 p.p. em relação ao ano anterior.

A companhia alcançou recordes de produção anual em 2022 de Diesel S-10 no parque de refino
como um todo (386 mbpd) e nas refinarias REPLAN (97 mbpd), RPBC (52 mbpd), REGAP (42 mbpd), REFAP
(41 mbpd) e REDUC (21 mbpd). Também foram recordes em 2022 a produção de gasolina nas refinarias
RPBC (51 mbpd) e REGAP (40 mbpd) e o bunker na REPLAN (1.569 mil ton) e LUBNOR (152 mil ton).

As vendas de asfalto da Petrobras superaram em 22% o resultado de 2021. Em outubro, a REFAP
registrou recorde de produção de asfalto de 34 mil toneladas, 19% acima do recorde mensal de 2017
e, em novembro, recorde de vendas do derivado de 30,6 mil toneladas, 36% acima do volume realizado
em setembro de 2016, mês do recorde anterior. A REVAP realizou em novembro seu melhor resultado
mensal de entrega de asfalto para clientes dos últimos 8 anos.

A produção média de óleo, LGN e gás natural alcançando 2.646 Mboed, praticamente em linha
com o terceiro trimestre de 2022. Este resultado se deu, principalmente, em razão do ramp-up do
FPSO Guanabara, e início de produção da P-71 e de poços novos da Bacia de Campos, parcialmente
compensados pelo maior volume de perdas com manutenções e intervenções, descomissionamento de
plataformas de Marlim, desinvestimentos, e pela cessão de 5% da participação no contrato de
partilha de produção dos volumes do excedente da cessão onerosa do Campo de Búzios para a
parceira CNOOC, em vigor desde o início de dezembro.

A produção de óleo no pré-sal foi de 1.639 Mbpd, 1,9% superior ao trimestre anterior
principalmente devido ao rampup do FPSO Guanabara e início de produção da P-71, efeitos
parcialmente compensados pela cessão de 5% dos volumes do excedente da cessão onerosa do campo de
Búzios.

A produção do pós-sal foi de 401 Mbpd, 7,6% inferior ao trimestre anterior, principalmente em
função do maior volume de perdas devido a manutenções e intervenções, das paradas para
descomissionamento das plataformas P-18, P-19 e P-20, além do declínio natural de produção,
efeitos parcialmente compensados pelo início de produção de novos poços na Bacia de Campos.

A produção em terra e águas rasas, por sua vez, foi de 71 Mbpd, em linha com o terceiro
trimestre de 2022. A produção no exterior foi de 35 Mboed, sendo referente aos campos da Bolívia,
Argentina e Estados Unidos, em linha com o terceiro trimestre de 2022.

As vendas de derivados ficaram em linha com as do terceiro trimestre de 2022, refletindo maiores
vendas de gasolina e QAV e redução de vendas nos demais derivados. O aumento das vendas de
gasolina ocorreu em função da sazonalidade do consumo e maior competitividade do derivado. As
maiores vendas de QAV se deveram à recuperação frente ao impacto da COVID-19 no setor aéreo. Já
a redução nas vendas dos demais derivados no quarto trimestre de 2022 deve-se principalmente à
sazonalidade do consumo de diesel e venda de quantidades adicionais de nafta no terceiro trimestre
de 2022.

As vendas de diesel reduziram 2% em relação ao terceiro trimestre de 2022, principalmente
devido à sazonalidade de consumo, mais elevado no 3T22 por conta do plantio da safra de grãos de
verão e da atividade industrial. Adicionalmente, o desinvestimento da REMAN, concluído em novembro
de 2022, também impactou a evolução de vendas entre trimestres. Estes efeitos foram parcialmente
atenuados pela redução das importações de terceiros.

As vendas de gasolina aumentaram 10,4% em relação ao terceiro trimestre de 2022. Destaque para
o mês de dezembro, com maiores vendas em base diária desde fevereiro de 2017 e maior venda neste
referido mês desde dezembro de 2016, mesmo após os desinvestimentos da RLAM e da REMAN.

O crescimento segue a sazonalidade típica do último trimestre, ocasionada pela maior
movimentação de veículos leves por conta do período de fim de ano. Houve ainda ganho de
participação da gasolina sobre o etanol na opção da frota flex devido ao aumento de sua
competitividade. Este mesmo fator compensou o efeito dos desinvestimentos, fazendo com que as vendas
totais do ano de 2022 ficassem praticamente estáveis em relação a 2021. A produção de gasolina
aumentou 2,6% na comparação com o terceiro trimestre de 2022 acompanhando o desempenho de mercado.

As vendas de GLP diminuíram 2,3% em relação ao terceiro trimestre de 2022, principalmente
devido aos fatores sazonais: temperaturas médias mais elevadas e menor consumo da indústria no
4T22. A redução de 7,6% das vendas de 2022 em relação ao ano anterior é decorrente, sobretudo,
do desinvestimento da RLAM e da maior participação de terceiros no mercado. A produção ficou em
linha com o terceiro trimestre de 2022, porém em 2022 houve uma redução de 5,0% em comparação a
2021, também em função do desinvestimento da RLAM. No acumulado do ano a REVAP bateu recorde
histórico de entrega de GLP, superando em 1,5% o recorde de 2020.

A exportação líquida aumentou 310% em relação ao terceiro trimestre de 2022, chegando a 357
Mbpd no quarto trimestre de 2022, principalmente devido à maior exportação de petróleo e óleo
combustível em função da realização de exportações em andamento. Além disso, houve menor
importação de derivados, principalmente diesel, devido à sazonalidade do consumo. A exportação
líquida de 2022 teve redução de 28% em relação a 2021, principalmente devido à menor
exportação de petróleo em função da redução da produção, além da menor exportação de
óleo combustível devido ao desinvestimento da RLAM em 2021.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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