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FERTILIZANTES: Ministra vai levar preocupação para reunião da FAO – Mapa

10 de março de 2022
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Porto Alegre, 10 de março de 2022 – As preocupações do Brasil e da
América do Sul com as sanções à exportação de fertilizantes serão levadas
à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)
na próxima semana. Como presidente da Junta Interamericana de Agricultura, a
ministra Tereza Cristina irá apresentar o tema para ser debatido durante a Mesa
Redonda sobre Insumos para Sistemas Agroalimentares Sustentáveis da FAO, que
acontece no dia 16 de março.

O encontro terá a participação do diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, da
Enviada Especial do Secretário-Geral para os Sistemas Alimentares, Agnes
Kalibata, e do Diretor-Geral do IICA, Manuel Otero. Segundo a ministra, o
objetivo será promover intercâmbio franco e aberto sobre os principais
desafios que se impõem ao setor agropecuário dos países das Américas no
atual contexto econômico e geopolítico do pós-pandemia.

“A imposição de sanções unilaterais à exportação de fertilizantes
nos parece grave, pois representa ameaça à segurança alimentar mundial,
especialmente dos países mais vulneráveis. Fertilizantes não podem sofrer
sanções, porque se o custo de produção aumenta, sobe também o preço do
alimento produzido. E quem mais sofre com essa inflação são as nações que,
por razões climáticas, geográficas ou econômicas, não podem produzir boa
parte dos alimentos que consomem”, argumenta Tereza Cristina. Ela defende que,
assim como os alimentos, os fertilizantes devem ser livres de sanções
comerciais, para garantir a própria produção de alimentos.

Nesta quinta-feira (10), a ministra convidou os integrantes do Conselho
Agropecuário do Sul (CAS) a participarem da reunião virtual. “Acredito que
nossa região deva tomar a iniciativa e capitanear o debate sobre esses temas, a
fim de que possamos explorar cursos de ação e soluções conjuntas para
minimizar os riscos para o abastecimento global.

Conselho Agropecuário do Sul

Tereza Cristina fez hoje sua última participação no CAS enquanto ministra
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil. Ela destacou os avanços do
grupo nos últimos três anos, como as ações conjuntas para o enfrentamento
da pandemia, que garantiram os fluxos comerciais funcionando na região.

Outro destaque foi a elaboração de uma posição comum das Américas a
respeito da Cúpula das Nações Unidas sobre os Sistemas Alimentares.
“Reafirmamos a centralidade das realidades locais na busca da
sustentabilidade, fortalecemos a ciência como base para políticas públicas
relacionadas aos sistemas alimentares, e revigoramos o papel da agropecuária
como parte da solução para alcançar a segurança alimentar global e o
desenvolvimento sustentável”, lembrou a ministra.

O CAS é um fórum ministerial de consulta e coordenação de ações
regionais, formado pelos ministros da Agricultura da Argentina, Bolívia,
Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai.

As informações partem da assessoria de imprensa do Mapa.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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