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LARANJA: Exportações de suco sobem nos primeiros seis meses da safra 17/18

15 de janeiro de 2018
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Porto Alegre, 15 de janeiro de 2018 – Os seis primeiros meses da safra
2017/2018 terminaram com altas expressivas nos embarques de suco de laranja, uma
das principais Commodities do agronegócio brasileiro. Segundo dados da
Secretaria de Comércio Exterior (Secex), entre os meses de julho e dezembro de
2017, o volume embarcado de suco de laranja concentrado equivalente 66 graus
brix fechou em 584.590 toneladas, um aumento de 23% em comparação com o mesmo
período da safra anterior. A receita alcançou US$ 1.051.978.000, valor 26%
superior aos US$ 831.848.000 da safra 2016/2017.

Segundo o diretor-executivo da Associação Nacional dos Exportadores de
Sucos Cítricos, Ibiapaba Netto, o aumento nos embarques, embora configure uma
boa notícia, deve ser visto com cautela. Isso porque, comenta, o setor passou
recentemente pelos mais baixos estoques já registrados e há a necessidade de
recomposição desses estoques. “Infelizmente exportação não quer dizer
venda”, diz. “A exportação acontece em grandes navios, com volumes muito
grandes, mas a venda é realizada caminhão a caminhão, já no exterior, então
primeiro se exporta o suco e depois a venda acontece”, explica. “Com estoques
baixos é necessária a movimentação de um volume maior de suco para fazer
essa recomposição”, analisa.

Para a União Europeia, que compra cerca de 70% do suco de laranja
brasileiro, as exportações somaram 361.934 toneladas, um avanço de 23% em
relação às 293.440 toneladas na safra anterior. Em termos de valor é
possível observar uma valorização de 29% se comparado à safra 2016/2017.

O caso que chama mais atenção, no entanto, é o dos Estados Unidos que
recebeu 151.260 toneladas, ante 106.967 toneladas na safra passada, 41% a mais
no mesmo período. Em valor, os embarques totalizaram US$ 241.545.000 nos
primeiros seis meses, um avanço de 22%. “No caso dos Estados Unidos existe uma
demanda potencial de cerca de 400 milhões de litros de suco não concentrado,
o NFC, devido aos efeitos do furacão Irma no ano passado e isso representa uma
demanda excedente em torno de 70.000 toneladas de FCOJ equivalente a 66 Brix”,
comenta Netto. Por essa razão, segundo o executivo, o aumento nos embarques faz
sentido. “Não é possível saber se todo o consumo potencial vai se converter
em consumo real, para isso teremos que viver para ver, mas certamente temos que
estar prontos para atender aquele mercado que é o maior consumidor do mundo”,
diz.

Para o Japão, as exportações recuaram 4% com 18.293 toneladas e o
faturamento aumentou em 12% com US$ 34.471.000. Para o mercado chinês os
embarques avançaram em 12% e alcançaram 18.992 toneladas, com faturamento de
US$ 36.887,000, 22% superior ao período anterior. Para outros destinos houve
recuo de 17% em volume e aumento de 34% em valor. Com informações da
assessoria de imprensa da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos
Cítricos.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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