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LOGISTICA: Duplicação da ferrovia Campinas-Santos entra na reta final

13 de julho de 2016
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Porto Alegre, 13 de julho de 2016 – As obras de duplicação da ferrovia
Campinas-Santos, iniciadas em 2011, entraram na reta final. Com investimentos
que somam R$ 730 milhões, o principal corredor ferroviário de exportação do
País terá sua capacidade ampliada a partir deste ano, informa a Rumo, maior
concessionária de ferrovias do País, que opera a Malha Paulista.

Os trechos duplicados vêm sendo liberados gradualmente para o tráfego
ferroviário. Com a duplicação, a capacidade da ferrovia poderá aumentar 3,5
vezes – de 2 milhões para 7 milhões de toneladas ao mês -, dependendo de
outros investimentos nas estruturas de acesso aos terminais e em novas moegas
ferroviárias.

O projeto de duplicação resultou na construção de segunda via em 204
quilômetros dos 264 da ferrovia Campinas-Santos. Cerca de 19 quilômetros
cortam regiões de relevo acidentado e continuarão sendo percorridos em linha
simples. Outros trechos foram duplicados antes das obras executadas nos últimos
cinco anos.

A última fase da duplicação ferroviária refere-se a 38 quilômetros
distribuídos em dois trechos: de Embu-Guaçu a Evangelista (próximo à cidade
de São Paulo) e de Paratinga a Perequê (na região de Cubatão). A execução
desta fase começou em abril de 2014, após emissão de licença pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Uma
obra de 2,5 quilômetros, na região de Cubatão, encerrou a construção
ferroviária em junho.

Os investimentos continuam, para a construção de quatro passarelas, muros
de segurança e nove viadutos para eliminação de cruzamentos com ruas. A
ferrovia Campinas-Santos corta 16 municípios e, para a duplicação, foram
construídos um túnel e 35 pontes e viadutos.

A Rumo vem se preparando para crescimento contínuo no transporte
ferroviário até Santos, principal destino dos produtos agrícolas movimentados
pela empresa. O transporte de grãos deverá aumentar 85% em dez anos, de 15
milhões de toneladas, registrados em 2015, para 28 milhões de toneladas, em
2025, segundo estimativas da Companhia. Esse incremento beneficia principalmente
o escoamento da produção de soja e milho de Mato Grosso e de açúcar do
interior de São Paulo.

Transporte

A duplicação eleva a participação do transporte ferroviário nas
exportações de grãos, analisa do vice-presidente de Operações das malhas
Norte e Paulista da Rumo, Daniel Rockenbach. “O Brasil vem ampliando
continuamente a produção e a exportação de produtos agrícolas”, diz o
executivo. “Os investimentos que viabilizam essa expansão são decisivos para
o desenvolvimento econômico do País.”

Em 2015, milho, soja e farelo de soja representaram 53% do volume
transportado pela Rumo. Os três produtos somaram 24,9 milhões de toneladas
circulando sobre os trilhos. A Companhia opera ferrovias em São Paulo, Paraná,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Nos seis
estados onde atua, a Rumo programa investimentos de R$ 9,4 bilhões para os
próximos cinco anos.

Com a ampliação do transporte de produtos agrícolas, as ferrovias serão
responsáveis pelo escoamento de uma parcela maior de grãos para exportação.
O volume transportado pelos trens terá sua participação elevada de 49% para
68% nas exportações de grãos via Porto de Santos.

Projetos sociais aproximam Rumo de comunidades

Uma série de projetos sociais acompanha as obras de duplicação e
estreita o relacionamento da Rumo com as comunidades que vivem entre Campinas e
Santos. Os programas foram iniciados durante as obras ferroviárias e promovem
benefícios sociais, culturais e educacionais à população.

A concessionária mantém o Projeto de Atendimento aos Indígenas em 12
aldeias. Ações de apoio a essas comunidades, mantidas constantemente
informadas a respeito das obras sob critérios inclusivos e participativos,
fazem parte do Plano Básico Ambiental relacionado ao projeto.

O Projeto de Atendimento aos Indígenas abrange sete programas nas áreas
de saúde, educação e cultura, além de gestão ambiental e territorial. A
relação entre as aldeias e a concessionária vem sendo acompanhada por
especialistas e representantes da Funai.

A Rumo investe ainda em projetos sociais em Cubatão e São Vicente –
municípios impactados pela obra de duplicação da ferrovia no trecho entre
Embu-Guaçu e Santos. Parcerias com organizações locais tornam essas ações
mais efetivas.

Em Cubatão, por exemplo, o projeto Da Linha pra Frente envolve mais de mil
pessoas na composição de grafites no muro de segurança rente à ferrovia,
destacando temas como prevenção de acidentes e conservação ambiental.
Participam a Secretaria Municipal de Cultura e Organizações Não
Governamentais (ONGs).

A concessionária também apoia cursos técnicos, preparatórios (para
concursos e vestibulares) e de reforço escolar. Outros projetos ainda serão
estimulados, como o De Bem com o Mangue. A iniciativa promove a troca de
material recicláveis por uma moeda social batizada de “mangue”, que pode
ser usada em lojas cadastradas. O benefício ambiental ajuda na conservação
dos manguezais.

Sobre a Rumo

A concessionária tem 12 mil quilômetros de malha ferroviária, 966
locomotivas, 28 mil vagões e quase 12 mil funcionários diretos e indiretos.
Só maquinistas, são 1,75 mil profissionais. Sua capacidade de elevação no
Porto de Santos e no Porto de Paranaguá é de 29 milhões de toneladas ao ano.
As informações partem da assessoria de imprensa da Rumo.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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