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LOGISTICA: Pesquisa mostra impactos da pandemia no transporte marítimo

6 de julho de 2021
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Porto Alegre, 6 de julho de 2021 – O transporte marítimo, parte
essencial para as empresas brasileiras exportadoras tem sido duramente impactado
na pandemia, especialmente desde o 1 trimestre de 2021.

De acordo com dados da pesquisa conduzida pelo projeto setorial Brazilian
Biscuits, Pasta and Industrialized Breads & Cakes, mantido pela Associação
Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos
Industrializados (ABIMAPI), em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira
de Promoção de Exportações e Investimentos), as empresas esperavam, em
média, 26 dias entre solicitação de reserva de carga e o efetivo embarque e
agora levam 33 dias, ainda assim há casos extremos de realizarem a reserva e,
em 20 dias, prosseguiam com o embarque e agora levam 50 dias.

Em relação aos valores do frete marítimo, as empresas sentiram
incremento de 62% nos custos de embarque. “Com crescimento da demanda na
pandemia e a demora, o aumento de custos nos embarques prejudica o desempenho,
cerca de 50% das nossas Associadas já perderam exportações”, explica Rodrigo
Iglesias, Diretor Internacional da ABIMAPI.

Rodrigo ressalta que grandes empresas e multinacionais como fazem embarques
constantes acabam tendo uma certa prioridade na hora de realizar o serviço de
entrega dos alimentos, enquanto as pequenas e médias empresas que não tem uma
regularidade mensal para os embarques, acabam sendo prejudicadas. “Trabalhamos
com alimentos essenciais para a população, por isso a urgência em medidas que
tornem o processo mais assertivo e funcional é fundamental”, completa.

Mais de 80% das empresas exportadoras utilizam contêineres 20′ Dry,
40′ Dry ou 40′ High Cube. O destaque vai para contêineres 20 Dry, que
sozinhos respondem por mais de 40% da demanda exportadora. Tal concentração
nesse tipo de equipamento para embarque de cargas pode explicar o motivo da
empresa ter dificuldade de encontrá-los, além da espera para o carregamento
pode ser grande e custosa. Entre os Países com maiores dificuldades no embarque
estão: Arábia Saudita; Canadá; China; Colômbia; Emirados Árabes; Estados
Unidos; Kuwait; Japão e Venezuela.

A maioria das cargas estão nos estados de São Paulo (35%), Rio Grande do
Sul (24%), Paraná (13%) e Santa Catarina (10%). São Paulo e os estados do Sul
somam 82% do total do país. Qual a consequência? Os portos de Santos (41%),
Rio Grande (24%), Paranaguá (10%) e Navegantes (10%), concentram 85% dos
carregamentos de todo o Brasil.

“Mais disponibilidade de datas para embarque, aumento da frota de navios
para atendimento da demanda mundial e disponibilizar mais navios e containers
para regular demanda e oferta, são algumas das soluções para a melhoria de
custos e condições do embarque das mercadorias”, completa Rodrigo Iglesias.
As informações são da assessoria de imprensa.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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