São Paulo, 15 de dezembro de 2017 – Os preços dos contratos futuros do
petróleo terminaram a última sessão da semana em direções opostas,
divididos entre o fechamento de um oleoduto no Mar do Norte e os cortes da
produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que
dão suporte aos preços, e à crescente oferta norte-americana, que tem impacto
negativo. Na semana, o petróleo teve leve desvalorização.
“Os preços ainda oscilam por conta de uma produção que não para de
crescer e acaba ofuscando uma demanda em recuperação”, disse o analista da FX
Empire, David Becker.
Nesta semana, a atividade de exploração norte-americana recuou após
três elevações semanais seguidas, segundo a Baker Hughes, com base no número
de plataformas de perfuração em operação nos Estados Unidos. O dado é
usado como termômetro para medir a produção do país. Ainda assim, os ganhos
de hoje não se sustentaram porque a tendência de crescimento do fornecimento
dos Estados Unidos se mantém.
Nem mesmo o fechamento do oleoduto – que tem capacidade para transportar
450 mil barris por dia (bpd) do Mar do Norte para o terminal de processamento de
Kinneil, na Escócia – foi capaz de sustentar os preços hoje. O oleoduto foi
fechado no início da semana por causa de fissuras. Segundo especialistas, os
reparos podem durar semanas.
Com isso, o preço do contrato futuro do petróleo WTI negociado na Nymex
com entrega para janeiro subiu 0,46%, a US$ 57,30 o barril, mas encerrou a
semana com perda de 0,10%. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent
com entrega prevista para fevereiro recuou 0,13%, a US$ 63,23 o barril,
acumulando baixa semanal de 0,27%.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 30/04/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.836,67Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 72,23Preço base - Integração
Atualizado em: 29/04/2025 09:50