Porto Alegre, 4 de novembro de 2015 – As informações de segunda-feira (3)
indicam que continuam os impasses e entraves para acesso ao porto de Rio Grande
(RS) por parte dos caminhoneiros. Infelizmente, o movimento agrava de forma
direta e indireta a situação econômica do Estado, uma vez que as empresas de
exportação de carnes começam a redirecionar seus embarques via Santa
Catarina.
Os custos de atraso nos embarques estão impactando na economia das
empresas e o descontentamento com o aproveitamento do Porto de Rio Grande se
expande a cada dia.
As transportadoras tiveram ontem, às 15 horas, uma reunião em Rio Grande,
mas não houve avanço nas negociações. Todas estão há oito dias paradas e
empenhadas no retorno imediato aos trabalhos, porém é preciso ter a segurança
necessária para os motoristas, veículos e mercadorias.
Ante a esta situação, que reflete o atraso e descompasso com os
propósitos de revitalização da economia do RS é que a Associação Gaúcha
de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do
Estado do Rio Grande do Sul (Sipargs), entidades que respresentam a avicultura
do RS, encaminharam pedidos de apoio ao Secretário de Estado da Agricultura,
Ernani Polo, Presidente da Fiergs, Heitor Müller, e demais autoridades para que
haja uma solução imediata para acesso ao porto de Rio Grande.
“Não podemos mais suportar estes entraves que desestimulam, geram
prejuízos e nos obrigam a escoar nossa produção por outros estados. É de
extrema importância a intervenção do Governo do Estado”, destaca o
presidente da Asgav/Sipargs, Nestor Freiberger.
São mais de 20 contêineres parados em Rio Grande e os estoques nas
empresas aumentam a cada dia. Os prejuízos com aluguel de contêineres,
armazenagem, multas por atraso, perdas de embarques já ultrapassam R$ 1 milhão
conforme levantamento recente da Asgav. As informações partem da Associação
Gaúcha de Avicultura.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 24/07/2025 11:15