Agronegócio

A colheita do milho avançou para 34% da área cultivada

28 de janeiro de 2022
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De acordo com o Informativo Conjuntural, produzido e publicado na quinta-feira (27) pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), o plantio chega a 97% da área total estimada, sendo 34% já está colhido, 13% está em germinação e desenvolvimento vegetativo, 26% em enchimento de grãos e 20% em maturação.

As altas temperaturas e predomínio de tempo seco induziram à rápida maturação. A massa colhida apresentou espigas e grãos de tamanho reduzido, dificultando a operação de separação do restante da planta, necessitando redução de velocidade de deslocamento e maior atenção na plataforma de colheita mecanizada. As lavouras em enchimento de grãos e maturação, que representam 41% da área plantada, apresentam uma rápida senescência das folhas, podendo comprometer a formação final dos grãos.

As lavouras irrigadas ainda apresentam potencial produtivo satisfatório, porém o fornecimento de água não é capaz de reduzir o estresse causado pelas temperaturas noturnas elevadas, que aumentam a respiração das plantas e causam menor acúmulo dos produtos oriundos da fotossíntese. As temperaturas máximas próximas dos 40°C também podem reduzir a duração do ciclo da cultura e afetar a germinação dos grãos de pólen na floração, fatores que podem condicionar a redução da produtividade.

Milho silagem

A estiagem provocou retardamento na semeadura do milho silagem, repercutindo em atraso na produção de alimentos para o rebanho bovino. As chuvas ocorridas entre 17 e 22 de janeiro permitiram a retomada da semeadura nas principais regiões produtoras no Estado. Estima-se que 70% da área destina a cultura tenha sido implantada.

A colheita já alcançou 48% da área ocupada e a produtividade obtida é 17,5 toneladas por hectare, representando 52% de redução na quantidade inicialmente estimada. A qualidade do material ensilado também está aquém da expectativa inicial, com plantas com folhas mais fibrosas e com proporção de grãos abaixo do ideal.

Soja

No Estado houve registro de chuvas em vários municípios nos dias 16 e 17/01, que refletiu na queda das temperaturas, porém o quadro não se manteve por muito tempo, com o retorno do calor forte. Os volumes precipitados foram um alento nas lavouras de soja, mas não o suficiente para melhorar a performance do ciclo que avança na fase de enchimento de grãos para 19%, 37% ainda está em floração e 44% ainda em germinação e desenvolvimento vegetativo. O plantio chega a 98% da área total estimada para a cultura no Estado.

Olerícolas

Na região de Pelotas, as altas temperaturas seguem prejudicando os cultivos, principalmente folhosas. Em outros como tomate, pimentão, pepino, abóbora e melancia, ocorrem muitos abortamentos de flores e frutos. Em algumas localidades, os níveis dos reservatórios de água preocupam, pois os olericultores estão tendo que irrigar estas áreas de produção mais frequentemente e com maiores volumes.

Segue ainda normal o abastecimento de hortaliças de produção irrigada, com oscilações de abastecimento conforme a sazonalidade das culturas. Novas áreas de mandioca estão em tratos culturais. Em Rio Grande, permanecem atividades de cura no alho. Destacam-se na região as produções de tomate e pimentão, que abastecem o mercado regional, o de outras regiões e o da Ceasa de Porto Alegre.

Frutícolas

Na região de Santa Rosa, as condições de alto estresse observadas nas últimas semanas se agravam diariamente, preocupando produtores. É observada a intensa queda de folhas em função da falta de água. Nogueiras em formação do fruto. Banana da variedade BRS Platina em colheita. Melão e melancia não irrigados em colheita, com perdas de 50% em função da falta de chuva e temperaturas elevadas.

Encerrada a colheita de uva, alguns pomares localizados em área pedregosa sofreram com a seca, havendo morte de plantas, que impactará na produção no próximo ano. Citros em fase de formação de frutos e também apresentam dificuldades frente à falta de umidade no solo, e haverá perdas na produção, tanto em tamanho como quantidade de frutos se não chover nas próximas semanas.

Fonte: Emater-RS / Ascar

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