Suinocultura

ABCS inicia série de webinars para falar sobre Peste Suína Africana

2 de setembro de 2021
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Em prol da conscientização, capacitação e prevenção de toda a cadeia suinícola frente a Peste Suína Africana (PSA), a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), iniciou no dia 20 de agosto, mais uma série de webinars técnicos, reunindo especialistas, médicos veterinários, epidemiologistas e agentes das agroindústrias e Serviços Veterinários Oficiais (SVO’s), de diversos países para falar sobre essa doença tão alarmante para a suinocultura. Os primeiros eventos nacionais foram realizados em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (ABEGS), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a 333 Brasil, e mediados pela diretora técnica da ABCS, Charli Ludtke, junto da gerente da 333, Roberta Leite, e contaram com um público de mais de 800 participantes.

A série realizará ainda 4 eventos regionais, com treinamento dos participantes sobre vigilância, prevenção, medidas de biossegurança, sinais clínicos, epidemiologia, detecção, notificação precoce, e contenção do vírus, levando sempre em consideração as experiências de outros países onde a doença circula. O Brasil é livre de PSA, reconhecido desde 1984 pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), mas recentemente a preocupação em torno do assunto foi intensificada em função da chegada do vírus na República Dominicana, América Central, notificados no mês de julho.

O  primeiro evento realizado dia 20 de agosto, foi conduzido pelo médico veterinário, doutor em epidemiologia, e gerente de operações técnicas da PIC LATAM, Andres Diaz, que trouxe alguns dos aprendizados quanto às medidas de prevenção e enfrentamento da doença na América Latina, e pelo médico veterinário, especialista em defesa sanitária animal e coordenador geral de planejamento e avaliação sanitária da Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA, Ronaldo Teixeira, que falou sobre as medidas de enfrentamento a PSA no Brasil do ponto de vista do Serviço Veterinário Oficial. Andres explicou que o vírus da PSA é resistente, complexo e difícil de combater, sendo resistente ao processamento e congelamento durante dias, e com capacidade de percorrer longas distâncias, permanecendo ativo em um animal infectado mesmo após sua morte. Por isso, ele ressaltou a importância de intensificar as medidas de proteção e segurança nas fronteiras, mas também se preparar para uma eventual chegada do vírus. Já Teixeira esclareceu por quais meios a doença entra nos países e sobre o plano de contingência elaborado pelo MAPA para evitar o ingresso da doença no Brasil, que envolvem medidas pré-fronteira, de fronteira e de detecção precoce de caso suspeitos.

Já no segundo evento da série nacional, realizado no dia 27 de agosto, contou com a presença do especialista no tema, o médico veterinário, Doutor, professor e diretor do Laboratório de Referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para PSA, José Manuel Sanchez-Vizcaíno, que falou sobre as formas de manutenção do vírus, e a dinâmica de disseminação da doença na Europa, Ásia e República Dominicana. O Dr Vizcaíno trouxe um panorama geral sobre a situação do vírus da PSA, desde sua aparição em 1921 no Continente Africano, até se espalhar pelo mundo, compartilhando todo seu conhecimento sobre a doença, como a circulação viral, rotas de transmissão, medidas de prevenção e contenção, estudos sobre a produção de vacinas e uma previsão sobre os possíveis cenários da PSA no mundo.

Os eventos completos estão disponíveis no YouTube, acesse!

Prepare-se também para os próximos webinars regionais, anote na agenda e se inscreva! 

 

Fonte: ABCS

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