Suinocultura

ABCS reforça medidas de prevenção após casos de diarreia suína na Colômbia

20 de junho de 2014
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Após a Colômbia confirmar 45 focos de diarreia epidémica suína (PEDv) à Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), a suinocultura brasileira entrou em alerta máximo e a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) segue instruíndo produtores com medidas de prevenção, para evitar a entrada da doença no Brasil. Atenta a movimentação de estrangeiros durante a Copa do Mundo, a entidade reafirma a necessidade dos suinocultores proibirem visitas aos estabelecimentos suínos por preocaução. “Qualquer micropartícula pode causar danos irreversíveis ao nosso plantel. Por isso este período de Copa do Mundo exige maior cautela do produtor com sua granja. Não receber visitas de estrangeiros em estabelecimentos e a troca de roupa – entre outras medidas de higiene – após possível contato com eles, reduz de forma bastante significativa o risco de contaminação pelo vírus da PEDv”, ressalta o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.
Preocupado, Lopes pede união do setor para evitar a entrada da enfermidade no Brasil. “Temos de nos proteger. Manter nosso status livre da doença. O suinocultor precisa ter ciência da gravidade da PEDv e adotar todas as medidas de preocaução possíveis”, afirma o presidente da ABCS.
Importações – Não apenas pelo trânsito de pessoas que o vírus da PEDv poderia adentrar o País. Importações de animais, ou material genético, por exemplo, também poderiam ser a “porta de entrada” da doença. No entanto, neste aspecto, o presidente da ABCS mostra-se mais tranquilo. “O Mapa [Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento] adotou medidas eficazes de segurança e prevenção quanto a importação de materiais suínos. Protocolos são feitos ainda no país de origem da importação, assegurando a não-presença do vírus em qualquer substância. Já no Brasil, o material ainda passa por uma quarentena, assegurando, desta forma, que nenhum tipo de contaminação deve afetar nosso plantel”, conclui Lopes.

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