Agroindústrias e Cooperativas

ABPA defende ações para ampliar mercados de carnes

30 de maio de 2019
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A Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA entregou na última terça-feira (28) ao Ministério das Relações Exteriores uma lista com mais de 30 mercados em que o Brasil tem enfrentado barreiras para abrir o comércio ou aumentar as exportações de carne suína e de frango. O documento foi repassado ao diretor do Departamento de Promoção de Agronegócio do Ministério de Relações Exteriores, Alexandre Peña Ghisleni, em reunião na sede da entidade.

De acordo com o presidente da ABPA, Francisco Turra, os fatores que mais dificultam hoje as negociações são a imposição de tarifas e questionamentos sobre como o Brasil tem tratado pautas ambientais, de bem-estar animal e defesa sanitária. Os importadores querem saber, por exemplo, informações sobre desmatamento e por que o uso da vacinação contra a febre aftosa em áreas livres da doença.

Segundo Turra, Ghisleni fez um relato sobre as pendencias em abeto, informou que sua equipe está à disposição para ajudar a destravar os mercados e solicitou que a associação ajude o governo para esclarecimentos para a dissolver medidas restritivas em países como Indonésia, Índia, México e Coreia do Sul. “ O maior problema de perdermos o mercado ou de baixar as exportações é a demora do Brasil em reagir”, diz Turra, ao defender que o governo invista em mostrar uma imagem positiva para o mundo a exemplo de campanhas que a ABPA já vem fazendo. “Tem pontos que precisamos esclarecer. Havia questões que implicavam como o trabalho escravo e trabalho infantil, mas que hoje aparecem bem menos”, diz.

FRIGORÍFICOS

Em Relação a expansão das exportações, na semana passada o Ministério da Agricultura (Mapa) repassou ao governo chinês uma lista com a indicação de 30 frigoríficos brasileiros que estariam aptos a vender aquele país.  A listagem contempla exportadores de carnes bovinas, de aves, suínas e asinino (jumento). Plantas instaladas no Rio Grande do Sul também pleiteavam entrar na relação, mas o Mapa não informou os nomes das empresas. A ministra Tereza Cristina diz esperar que, em 30 dias, a China dê uma resposta, sobre quais e quantos frigoríficos serão habilitados. “ Conseguimos fazer com que a coisa caminhasse, agora eles vão examinar”, ressaltou a ministra. O envio da lista foi acordado durante missão no país asiático.

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