Suinocultura

ABPA destaca metas de trabalho e de defesa sanitária

9 de maio de 2014
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O presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor Muller, participaram hoje de um encontro com empresários gaúchos das cadeias produtivas da avicultura e suinocultura do Estado. O evento aconteceu na sede da Fiersg, em Porto Alegre (RS).
Juntamente com os vice-presidentes de Aves da entidade, Ricardo Santin, e de Suínos, Rui Vargas, Turra destacou os estudos e negociações que determinaram a criação da ABPA, a partir dos anseios de representantes dos vários elos do setor associados às antigas entidades Ubabef (de aves) e Abipecs (de suínos). “Foram mais de dois anos de estudo envolvendo representantes de diversas empresas do setor. O resultado foi a unificação de duas cadeias produtivas com muito em comum, unificando a representação institucional em uma única entidade, que passa a liderar um setor responsável por 4,1 milhões de empregos diretos e indiretos, PIB de R$ 80 bilhões e quase US$ 10 bilhões em exportações”, destaca o presidente da ABPA.

Turra apontou, ainda, as metas estabelecidas pela entidade até 2020, como a abertura de mais 10 mercados para a exportação de suínos (atingindo 80 países) e de mais 15 para aves (chegando a 170 países). “Além de expandir os negócios brasileiros no mercado internacional, a ABPA buscará incrementar o perfil de consumo de proteína animal no Brasil, focado na agregação de valor. Há um planejamento estratégico traçado e metas definidas, o que exaltam o profissionalismo e a objetividade da entidade em prol da avicultura e da suinocultura do Brasil”, completou Turra.

Sanidade – Ainda durante o encontro, Turra ressaltou o plano de ações e recomendações que estão sendo realizadas pela ABPA junto ao setor agroindustrial brasileiro em 2014, em especial, durante a realização dos eventos esportivos internacionais neste ano.

Conforme explica Turra, o cenário da sanidade animal internacional e a expectativa da chegada de centenas de milhares de estrangeiros ao país acenderam o alerta do setor sobre a necessidade de reforçar as barreiras que protegem o status sanitário brasileiro. “A sanidade da produção brasileira é um de nossos principais diferenciais no mercado de proteína animal do mundo. Todos os elos da produção precisam se engajar na defesa deste ‘bem’, sejam do poder público ou da iniciativa privada”, disse o presidente executivo da ABPA.

O plano está focado na prevenção de influenza aviária, na avicultura, e na prevenção da diarreia suína epidêmica (PEDv), na suinocultura.

No caso da avicultura, o plano recomendada a proibição de visita às instalações de estrangeiros procedentes de países com focos ativos de influenza aviária de alta patogenicidade a instalações produtoras de aves e ovos. Para países com focos extintos há menos de 30 dias, é indicada a realização de quarentena de sete dias no país de origem e outros sete em território brasileiro.

O plano abrange recomendações sobre vestimentas e objetos utilizados por estes visitantes nas instalações, sejam granjas de reprodutoras, poedeiras e incubatórios, granjas de frangos de corte, fábricas de rações e abatedouros.

Para a suinocultura, a ABPA recomendou às agroindústrias a suspensão das visitas ou, se necessário, promover vazio sanitário preventivo, em especial para visitantes da Ásia, Leste Europeu e EUA, países com registros recentes de diarreia suína epidêmica (PEDv). A entidade advertiu, ainda, sobre necessidade de cautela com relação à importação de produtos de origem animal com potencial de disseminar a doença, provenientes de regiões com focos de PEDv.

 

Fonte: ABPA.

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