A ideia é desenvolver capacidades locais, incluindo ferramentas de avaliação de risco e análise laboratorial, que permitam confirmar casos suspeitos e auxiliar atividades de vigilância, além do desenvolvimento de programas educacionais para aumentar a conscientização sobre a doença e melhorar o acesso aos serviços de saúde animal, em especial em países com grande número de criadores de suínos em pequena escala.
“Diante da ameaça da Peste Suína Africana, é absolutamente essencial que todas as agências internacionais e governos nacionais trabalhem de forma coordenada. Se cada um agir por iniciativa própria, enfraqueceremos a eficácia das ações de todos, e os perdedores serão os produtores dos países afetados”, disse disse Tereza Cristina, ao participar, por videoconferência, de Reunião Interamericana sobre Peste Suína Africana. O diretor-geral do IICA, Manoel Otero, também participou do evento, além de representantes de outros países das Américas.
A ministra, que preside a Junta Interamericana de Agricultura, ressaltou a importância da cooperação para evitar a propagação da doença, e disse que o apoio das autoridades veterinárias nacionais e internacionais é essencial. Segundo ela, a implementação de programas de monitoramento em áreas endêmicas ou epidêmicas, com ferramentas de detecção rápida, permitirão diagnóstico oportuno e controle da disseminação.
A Peste Suína Africana é uma doença viral que não oferece risco à saúde humana, mas pode dizimar criações de suínos, pois é altamente transmissível. No Brasil, o último foco da doença foi registrado em 1981 e o país foi declarado livre da PSA em 5 de dezembro de 1984.
O Ministério da Agricultura realiza uma campanha para evitar a entrada do vírus no país.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50