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AÇÚCAR: Mix deve aumentar em caso de retirada de ICMS sobre combustíveis

8 de junho de 2022
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Porto Alegre, 08 de junho de 2022 – Na última segunda feira 6 de junho,
o presidente Jair Bolsonaro propôs um acordo aos governos estaduais visando a
redução dos preços dos combustíveis por meio da alteração de seus impostos
com base no entendimento de que são produtos de necessidade básica. O
conteúdo do acordo pode ser resumido em três pontos principais:

1. Retirada do ICMS (imposto estadual) sobre diesel e gás de cozinha 2.
Adição de um teto sobre o ICMS da gasolina C e do etanol em 17 enquanto os
impostos federais seriam totalmente retirados 3. O governo federal compensará
os estaduais com parte da perda de receita

Conforme análise da HedgePoint Global Markets, “embora essa medida tenha
um prazo definido até 31 de dezembro de 2022 e limite de compensação, ela
afetaria os preços na bomba e a paridade. Em nossas estimativas, o preço da
Gasolina C cairia de R
enquanto o hidratado de R
impacto desigual elevaria a paridade bomba de 69% para 81% no Estado”.

Para o biocombustível recuperar a competitividade na bomba (70% de
paridade), os preços na usina teriam que cair de 3,15 R
que significa reduzir o piso de açúcar de 18,9 c
tendência baixista.

Como essa medida poderia afetar as estimativas do CS brasileiro?

1. O crescimento do Ciclo Otto torna-se mais provável: preços mais baixos
induzem maior demanda por combustível; 2. No entanto, o ganho de participação
do hidratado na demanda por combustível torna se menos provável os
consumidores deverão priorizar a gasolina C e, portanto, a participação do
anidro na produção total de etanol aumentaria; 3. Os estoques de hidratado
ficariam mais confortáveis com menor demanda e, combinados com preços mais
baixos e spread negativo em relação ao açúcar (ou seja, açúcar pagando
mais), mais ATR poderia ser desviado para o adoçante, aumentando o mix
açúcar.

As informações partem da assessoria de imprensa da HedgePoint.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) – Agência SAFRAS

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