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AÇÚCAR: Setor e governo de SP celebram 10 anos de protocolo agroambiental

28 de abril de 2017
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Porto Alegre, 28 de abril de 2017 – O Protocolo Agroambiental, iniciativa
do Projeto Etanol Verde das Secretarias da Agricultura e do Meio Ambiente do
Estado de São Paulo, completa 10 anos. O tema será comemorado pelo Secretário
do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Ricardo Salles, pelo Secretário da
Agricultura e do Abastecimento, Arnaldo Jardim, pelo Governador Geraldo Alckmin
e pelo diretor Técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues, durante a
Agrishow, uma das maiores feiras de tecnologia agrícola, a ser realizada entre
os dias 01 e 05 de maio, em Ribeirão Preto (SP).

O Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético representa um modelo de
parceria e diálogo desenvolvido entre o setor produtivo e o Estado, no qual,
voluntariamente, as usinas e fornecedores se comprometeram com a antecipação
dos prazos legais para o fim da despalha da cana por meio do uso de fogo; a
recuperação de matas em nascentes e a proteção das áreas de preservação
de outros cursos d’água; e adoção de uma série de práticas de manejo para
garantia da sustentabilidade em sua cadeia produtiva. No âmbito do Protocolo,
até o final deste ano, os signatários terão eliminado por completo o uso da
queima como método agrícola para despalha da cana-de-açúcar.

No período da última safra (2015/2016), 133 unidades agroindustriais, 24
associações de fornecedores e mais de cinco mil fornecedores de cana receberam
o Certificado Etanol Verde em decorrência do cumprimento dessas ações. As
signatárias são responsáveis por aproximadamente 92% da produção paulista e
44% da produção nacional de etanol. Isso significa que 26,3% da área
agricultável do Estado estão compromissados com boas práticas agroambientais.
Vale ressaltar que desde o início da vigência do Protocolo, deixou-se de
emitir mais de 8,65 milhões de toneladas de CO2 e mais de 52 milhões de
toneladas de poluentes atmosféricos, números equivalentes à emissão diária
de 151 mil ônibus durante um ano.

“Para nós, foi fundamental a integração das secretarias do meio
ambiente e da agricultura para concretizar esse projeto e gerar um enorme
benefício à sociedade. Demos um grande passo rumo à modernização de
processos agrícolas. A tecnologia no campo nos permitiu ser pioneiros na
mecanização da produção no Brasil e, como consequência, garantir maior
qualificação da mão-de-obra. A parceria entre a indústria, entidades de
classe e governo estadual é muito importante para o avanço do setor no
principal polo produtor de cana”, ressalta Antonio de Padua.

O segmento sucroenergético também atuou na proteção e recuperação de
259 mil hectares de áreas ciliares e de cerca de 8,4 mil nascentes. Houve
também a diminuição do consumo de água nas usinas, passando de 5,0 m3/t de
cana em 1990 para 1,02 m3/t em 2016, ação refletida com o avanço da colheita
crua e limpeza da cana a seco, aprimoramento dos processos industriais,
sobretudo com o reuso de água.

Para Ricardo Salles, os benefícios ambientais, sociais e econômicos
gerados pelo Protocolo Agroambiental vão ao encontro de uma das missões da
Secretaria de Meio Ambiente, que cria programas e projetos para aproximar cada
vez mais a tecnologia do campo. “Modernização e desburocratização de
processos abrem as portas do campo para maior produtividade, qualidade, abertura
de mercados e, o mais importante, preservação ambiental”, completa o
Secretário.

O Protocolo Ambiental foi assinado em 2007 pelo Governador de São Paulo,
pelos Secretários de Estado do Meio Ambiente e de Agricultura e Abastecimento e
pelos presidentes da UNICA e da Organização de Plantadores de Cana da Região
Centro-Sul (ORPLANA). As informações são da assessoria de imprensa.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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