Porto Alegre, 17 de agosto de 2016 – A cadeia produtiva sul-americana de
carnes é referência em sanidade, qualidade e bem-estar. A região é
responsável por 28% da proteína animal consumida no mundo e segue expandindo a
produção de aves, suínos e bovinos – principalmente devido ao acesso
facilitado a insumos e tecnologia, e clima favorável para o desenvolvimento
agropecuário. Para continuar crescendo, no entanto, a América do Sul tem novos
desafios à vista: conquistar novos mercados e ampliar a capacidade de
comercialização.
Desde 2012, os produtores sul-americanos não registram casos de febre
aftosa. No Brasil, nunca houve ocorrência de gripe aviária. Esses fatores
contribuem para que o país mantenha a liderança nas exportações de frango e
bovinos e continue atraindo a atenção de compradores internacionais. Exemplo
disso é o acordo fechado no início de agosto entre o Brasil e os Estados
Unidos, que permite o comércio de carne bovina in natura entre as duas
nações.
A novidade pode contribuir para o desenvolvimento de uma nova perspectiva
comercial, principalmente por conta da atual realidade econômica brasileira,
que mostra queda no consumo interno de proteína animal. “Ainda que seja um
momento difícil economicamente, o Brasil tem muitos fatores positivos como o
ambiente favorável, áreas imensas de pasto, bom funcionamento logístico e a
produção crescente de milho, que dobrou na última década, sendo boa parte
destinada para produção de carnes. Um dos maiores desafios não é produzir,
é abrir mercado”, avalia o coordenador do 4 Fórum de Agricultura da
América do Sul (Agricultural Outlook Forum 2016), Giovani Ferreira.
O assunto pauta o painel “Carnes: promessa de expansão para alimentar o
mundo”, que ocorre durante o evento e tem presença confirmada do presidente
da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, e do
presidente da JBS Mercosul, Miguel Gularte. “Temos um cenário altamente
desafiador neste segundo semestre, com a crise econômica e uma retração no
consumo de forma geral. É um quadro complexo, que se soma com a elevação dos
custos, decorrente das altas do milho, da soja e outros itens. Em meio a esse
contexto, as exportações têm desempenhado um papel primordial para a
sustentabilidade econômica do setor, com fortes elevações nos embarques
mensais”, analisa Turra.
O Fórum de Agricultura da América do Sul ocorre nos dias 25 e 26 de
agosto, no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, com a cobertura da Agência
SAFRAS no local. Em sua 4 edição, o evento se consolida como palco de debate
do agronegócio mundial a partir da perspectiva sul-americana e tem como tema
central “Nova estratégia para uma nova agricultura”. As informações
partem da assessoria de imprensa.
Serviço
4 FÓRUM DE AGRICULTURA DA AMÉRICA DO SUL
DATA: 25 e 26 de agosto de 2016
LOCAL: Museu Oscar Niemeyer (MON)
ENDEREÇO: Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico – Curitiba (PR)
INFORMAÇÕES e INSCRIÇÕES: www.agrooutlook.com
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,12Farelo de soja à vista tonelada
R$ 2.040,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 70,00Preço base - Integração
Atualizado em: 01/11/2024 16:00