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AGRICULTURA: Andef discute propriedade intelectual no setor de defensivos

6 de outubro de 2015
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Porto Alegre, 6 de outubro de 2015 – Nos últimos 40 anos, o Brasil passou
de importador de produtos básicos para um dos maiores fornecedores de
alimentos, carnes, fibras e biocombustíves do mundo. Se hoje somos uma
potência agro, essa transformação se deu através da adoção de novas
tecnologias pelos produtores brasileiros. Buscando mostrar a importância da
propriedade intelectual no setor de defensivos agrícolas, a Associação
Nacional de Defesa Vegetal (Andef) participa do Congresso Anual da ABPI, evento
internacional que acontece no Rio de Janeiro, entre os dias 10 e 14 de outubro.

O evento visa discutir a propriedade intelectual como fator de
desenvolvimento econômico do país e chega à sua 35a. edição em 2015.
Referência na área de propriedade intelectual, o Congresso deve reunir neste
ano mais de 1000 especialistas de todo o mundo. A Andef terá um estande
próprio no local, onde serão mostrados a história da evolução do
agronegócio brasileiro através da tecnologia e os desafios da indústria de
defensivos no Brasil.

“Para que os produtores tenham à disposição produtos confiáveis e
eficientes no combate às pragas, as indústrias investem bilhões de dólares
todos os anos em pesquisa e desenvolvimento de novas moléculas”,afirma
Roberto Santanna, consultor jurídico da Andef e um dos palestrantes do evento.
Segundo ele, o setor de defensivos é um dos que mais investem em pesquisa e
desenvolvimento de novos produtos – estima-se até 5% do faturamento das
indústrias. “Esse investimento é fundamental, já que o desenvolvimento de
um novo defensivo agrícola, desde a pesquisa até a fase de comercialização,
leva até 10 anos e custa em média 250 milhões de dólares”.

A propriedade intelectual é importante para que esses investimentos sejam
mantidos e novos produtos, ainda mais eficientes, sigam sendo lançados. No
Brasil, o período que as empresas desenvolvedoras têm para recuperar o
investimento é encurtado devido à burocracia no processo de registro dos
produtos. Atualmente, o tempo para aprovação de um novo defensivo pode
ultrapassar os cinco anos. Hoje, existem mais de 1000 defensivos agrícolas à
espera de aprovação no Brasil.

“Defender a propriedade intelectual no setor de defensivos agrícolas é
fundamental para garantir o futuro da alimentação em nosso planeta”, diz
Roberto Santanna, lembrando que a população mundial tem crescido rapidamente e
seguirá avançando nas próximas décadas. Os números não deixam dúvida
disso. Se há dois séculos a Terra tinha menos de um bilhão de habitantes,
atualmente nosso planeta abriga mais de sete bilhões de pessoas. De acordo com
estimativas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e
Agricultura (FAO-ONU), até 2050 seremos 9.3 bilhões. Um acréscimo de mais de
dois bilhões de pessoas, ou quase 10 vezes a população do Brasil, que
precisará ser alimentada.

Diante desse cenário, a pergunta que fica é: de onde virá esse alimento
extra, já que as terras agricultáveis são finitas? Para a FAO, a resposta é
óbvia. Esse ganho de produtividade só se dará através do uso da tecnologia
no campo. Nas últimas décadas, graças ao uso de novos implementos, a
produtividade nas lavouras aumentou substancialmente, o que permitiu a retirada
de milhões de pessoas da situação de fome em várias partes do mundo.

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostram que a
produtividade média nas lavouras brasileiras saltou de 1.2 tonelada por
hectare, na safra 1976/77, para quase 3.5 toneladas, na safra 2014/15. No caso
de algumas culturas, como o milho, o avanço foi ainda mais expressivo: de 1.6
tonelada/ha em 1977 para 4.9 toneladas por hectare em 2015.

Mas ainda existe muito espaço para o crescimento do agronegócio
brasileiro. A FAO-ONU projeta que o Brasil será o principal responsável pelo
aumento da produção global de alimentos nas próximas décadas, respondendo
por até 40% do acréscimo total. No entanto, nada disso acontecerá sem o uso
das novas tecnologias que surgem a cada dia para auxiliar o trabalho do produtor
rural brasileiro. Com informações da assessoria de imprensa da Andef.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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