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AGRICULTURA: Chuvas salvam lavouras de soja e algodão no Oeste da Bahia

28 de janeiro de 2016
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Porto Alegre, 28 de janeiro de 2016 – As precipitações registradas no
final de dezembro de 2015 e em janeiro de 2016 no Oeste da Bahia foram decisivas
para se ter boas perspectivas da safra 2015/2016 para as culturas de grãos e
fibra na região. Foi o que apontou o 2 levantamento, realizado na última
segunda-feira (25), pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e
Irrigantes da Bahia (Aiba).

Segundo os números apresentados, nas lavouras de soja houve uma pequena
redução de área plantada. Dos 1,55 milhão de hectares esperados na região,
o novo levantamento aferiu apenas 1,52 milhão de hectares. No entanto, os
números não interferiram na produtividade do grão, já que as boas
condições de plantio devem manter a média de 56 sacas por hectare.

Nas culturas de algodão, o panorama apurado é o mesmo que o do 1
levantamento, realizado em 14 de dezembro. A perspectiva é de que a região
alcance uma produtividade média de 270 arrobas por hectare, e previsão inicial
de área de 240 mi hectares plantados.

Já o milho foi a cultura que mais sofreu com a estiagem ocorrida no
período de plantio, afetando a sua produtividade. O número estimado é de 135
mi hectares plantados, chegando a uma colheita de 150 sc/ha, enquanto que no
levantamento anterior a previsão era de 163 sc/ha.

A estiagem ocorrida nos meses de novembro e início dezembro de 2015 fez
com que 10% dos produtores da região fizessem o replantio da soja. Ao final de
dezembro de 2015 e início de janeiro de 2016, as chuvas retornaram à maioria
dos municípios do Oeste da Bahia, alcançando índices pluviométricos de 450
mm, índice acima do esperado. Este cenário contribuiu para que a cultura de
soja e algodão continue com perspectivas de produtividade comparadas com a
melhor média já atingida na região.

A expectativa do Conselho Técnico é que ocorra uma regularidade de chuva
no mês de fevereiro, para, assim, garantir uma boa safra 2015/2016. A próxima
reunião do grupo deve acontecer no início de março, quando nova análise
será divulgada.

O Conselho Técnico da Aiba é formado por representantes de associações
de produtores, sindicatos, multinacionais, instituições financeiras e órgãos
governamentais que se reúnem de acordo com os calendários de plantio e
colheita das safras do Oeste da Bahia, ou em momentos estratégicos para
deliberação de assuntos pertinentes ao setor produtivo. As previsões são
feitas sempre considerando fatores como perspectivas de mercado, nível
tecnológico, condições climáticas e controle fitossanitário. As
informações partem da assessoria de imprensa da Aiba.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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