Porto Alegre, 27 de abril de 2018 – A Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA) recebeu nesta quinta (26) dois pré-candidatos à
Presidência da República, Geraldo Alckmin e Flávio Rocha, para discutir
propostas para o setor agropecuário. Os encontros ocorreram na sede da
entidade, em Brasília (DF).
Depois dos encontros, o presidente da CNA, João Martins, afirmou que a
entidade está aberta para receber todos os candidatos e está preparando um
documento, junto com as entidades do Conselho do Agro, que terá um planejamento
estratégico para o setor agropecuário até 2030.
O material conterá um plano de Estado do agro que será entregue aos
candidatos. “Precisamos ter garantias até 2030 de que vamos aumentar a
produção, a produtividade e saber para onde escoar essa produção, qual é a
estrutura que teremos para a defesa sanitária, o financiamento. Vamos discutir
as políticas públicas necessárias para a agropecuária brasileira”, afirmou
João Martins.
No primeiro encontro do dia, o convidado foi o empresário Flávio Rocha,
que pretende concorrer ao Palácio do Planalto pelo PRB. Ele foi recebido pelo
presidente da CNA, João Martins, em um almoço com lideranças do setor,
diretores da Confederação e presidentes de federações de agricultura e
pecuária e defendeu, entre outros pontos, a segurança jurídica no setor.
“Temos esse compromisso com o resgate da segurança jurídica, mas
também com a infraestrutura e a logística, com a segurança no campo.
Precisamos destravar as amarras que tiram o agronegócio do jogo competitivo”,
afirmou.
Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à corrida presidencial, se reuniu
no fim do dia com as lideranças rurais para ouvir as demandas dos produtores e
falou sobre propostas de campanha para infraestrutura e logística, pesquisa e
inovação, seguro rural, segurança jurídica e segurança no campo.
“O agro é o Brasil que deu certo. É um setor campeão de produtividade,
de preservação do meio ambiente, de exportação, de inovação e de
tecnologia. Não há no mundo nenhuma agricultura tão competitiva quanto à
brasileira”, afirmou. Segundo ele, é preciso respeitar a segurança
jurídica. “Queremos que se respeite decisão judicial. Em São Paulo,
invadiu, desinvadiu. É imediato”. Com informações da assessoria de
comunicação da CNA/SENAR.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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