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AGRICULTURA: Cresce número de registros de produtos biológicos – Mapa

10 de janeiro de 2019
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Porto Alegre, 10 de janeiro de 2019 – Em 2018 o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) bateu o recorde no registro de defensivos de
baixa toxicidade: 52 novos produtos de um total de 450 registrados. Estes
agrotóxicos de baixa toxicidade – menos nocivos à saúde humana – são aqueles
que contém organismos biológicos, microbiológicos, bioquímicos,
semioquímicos ou extratos vegetais, e podem até mesmo ser usados na
agricultura orgânica.

Em 2017 foram registrados 40 produtos de baixa toxicidade somando 405
registrados; em 2016 foram 39 biológicos e 277 no total. “A variedade de
produtos beneficia muitas culturas, pois a maior parte deles são registrados
para um ou mais alvos biológicos, independente da cultivar onde estas pragas
são encontradas”, explica o chefe da Divisão de Registro de Produtos
Formulados da Secretaria de Defesa Agropecuária, Bruno Cavalheiro Breitenbach.

Segundo Breitenbach “o recorde de registro de produtos menos tóxicos é
resultado da política adotada pelo governo federal de priorizar a análise dos
processos de registro destes produtos”. Ele disse ainda que há uma maior
demanda dos produtores rurais brasileiros por alternativas menos agressivas ao
meio ambiente e ao consumidor.

Com a nova política de priorizar os produtos biológicos, a demora para o
registro destes produtos foi reduzida drasticamente. Atualmente o tempo médio
entre o pedido de registro pelo interessado e a conclusão do processo varia de
três a seis meses.
Atualmente existem 1.345 pedidos de registro de agrotóxicos em análise no
Mapa. Além do Ministério também analisam os pedidos os Ministérios da
Saúde, do Meio Ambiente e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa).

Vespas

Exemplos de defensivo biológico são algumas espécies de vespas ou fungos
que ao serem liberados nas lavouras atacam unicamente as lagartas que causam
danos às culturas. O produtor brasileiro pode então dispensar o uso de
produtos químicos para travar uma guerra biológica com as pragas, onde quem
ganha é o bolso do produtor, a sociedade e o meio-ambiente.

Na avaliação de Breitenbach o mercado dos produtos biológicos tende a
aumentar pois têm sido observados volumes cada vez maiores de investimentos em
pesquisa e desenvolvimento, bem como um aumento do número de empresas que atuam
neste segmento. Com informações da assessoria de imprensa do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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