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AGRICULTURA FAMILIAR: Balanço foi negativo para setor em 2017, diz Fetag/RS

14 de dezembro de 2017
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Porto Alegre, 14 de dezembro de 2017 – A direção da Federação dos
Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag/RS), realizou ontem o
tradicional balanço de final de ano com a imprensa, em sua sede, em Porto
Alegre (RS). O presidente da Federação, Carlos Joel da Silva, disse que 2017
foi um ano de dificuldades para a agricultura familiar gaúcha, pois os custos
de produção subiram, enquanto os preços despencaram e a rentabilidade reduziu
cerca de 27%.

Somam-se a isso, as políticas públicas do governo federal que foram
reduzidas. Esse paralelo deixa claro que a extinção do Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA) ocasionou a perda de força do setor. “Um
balanço negativo para a agricultura familiar”, justificou.

Entre as bandeiras para 2018, Joel destacou a necessidade de melhorar a
renda do produtor; retomar as políticas públicas que foram reduzidas; e, acima
de tudo, que o governo dê uma atenção melhor ao agricultor familiar. “O
setor público está devendo aos agricultores e pecuaristas familiares. Estamos
cobrando dos governos que façam sua parte, que é controlar custos e estoques
reguladores para equilibrar oferta e produção. Que o agricultor seja
remunerado adequadamente e que o consumidor não pague em demasia pelo produto
final. Esse é um desafio para nós enquanto Fetag, bem como dos governos”,
observa.

A Previdência Social representa para o trabalhador rural o futuro, definiu
Joel neste momento de grandes incertezas diante de uma reforma previdenciária
que poderá prejudicar os rurais. Diante deste contexto, o dirigente disse que a
Fetag espera um olhar específico para a categoria, que já trabalha mais de 40
anos para obter a aposentadoria de apenas um salário mínimo.

“Esperamos que o governo corte privilégios de quem têm, mas parece que
não é isso o que vai ocorrer. A reforma é necessária, mas que não seja
feita em cima do trabalhador, seja ele rural ou urbano. E eu não acredito que
os deputados ficarão indiferentes aos trabalhadores brasileiros e que eles
tenham bom senso e não aprovem a reforma da forma como está posta”,
defendeu.

Em relação a perspectivas para 2018, Joel acredita que elas poderão ser
boas. “Chegamos ao fundo do poço e agora é a hora da virada. Para tanto,
temos que lutar pela manutenção da Previdência Social, otimizar o custo de
produção com seu preço final, com a participação do governo nesta questão
e uma forte discussão com a sociedade sobre o que ela espera dos agricultores e
vice-versa. Um não vive sem o outro.

O cidadão urbano precisa conhecer qual o trabalho do agricultor, o qual
necessita de remuneração. O consumidor reclama quando o leite sobe, mas não
se importa quando o refrigerante ou a cerveja têm seus preços majorados.
Então, a perspectiva é fazer esse debate no ano que vem, quando a Fetag
comemorará os seus 55 anos de fundação”, concluiu. Com informações da
assessoria de imprensa da Fetag/RS.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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