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AGRICULTURA: FAO aponta para ausência de alimentação saudável na América Latina e Caribe

18 de janeiro de 2023
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Porto Alegre, 18 de janeiro de 2023 – O novo relatório das Nações Unidas Panorama da
Segurança Alimentar e Nutricional 2022 garante que 22,5% das pessoas na América Latina e no Caribe
não têm meios suficientes para acessar uma alimentação saudável. No Caribe, 52% da população
foi afetada por esta situação; na América Central esse número chega a 27,8% e na América do
Sul, 18,4%.

A publicação informa que 131,3 milhões de pessoas na região não puderam pagar por uma
alimentação saudável em 2020. Isso representa um aumento de 8 milhões em relação a 2019, e se
deve ao maior custo médio diário desse tipo de alimentação na América Latina e no Caribe, em
comparação com o resto do mundo, atingindo o valor de US$ 4,23 no Caribe, seguido da América do
Sul e América Central com US$ 3,61 e US$ 3,47, respectivamente.

A falta de acesso econômico ou acessibilidade a uma alimentação saudável observada em toda a
região também está associada a diferentes indicadores socioeconômicos e nutricionais. O
relatório apresenta uma clara relação com variáveis como o nível de renda de um país, a
incidência da pobreza e o nível de desigualdade.

O relatório revelou ainda que o aumento dos preços internacionais de alimentos ocorrido desde
2020, sobretudo depois do início do conflito na Ucrânia, e a alta da inflação dos alimentos que
estão acima do geral, aumentaram as dificuldades para que as pessoas pudessem acessar uma
alimentação saudável.

Número de pessoas com fome na região continua aumentando

Entre 2019 e 2021, os números da fome na região aumentaram em 13,2 milhões, atingindo um
total de 56,5 milhões de pessoas com fome em 2021, situação que também foi afetada pelo impacto
da pandemia causada pelo COVID-19. Um aumento liderado pela América do Sul, onde 11 milhões de
pessoas a mais passaram fome. Entre 2019 e 2021, a fome atingiu uma prevalência de 7,9% na América
do Sul, 8,4% na América Central e 16,4% no Caribe.

Em relação à insegurança alimentar moderada ou grave, em 2021, 40,6% da população regional
vivenciou essa situação, em comparação com 29,3% da população mundial. A insegurança
alimentar grave também é mais frequente na região (14,2%) do que no mundo (11,7%).

Outros números apresentados no relatório indicam que a região registra uma evolução
importante quanto à prevalência de desnutrição crônica em crianças menores de 5 anos. Em 2020,
esse número foi de 11,3% na América Latina e no Caribe, cerca de 10 pontos percentuais abaixo da
média mundial. No entanto, 3,9 milhões de crianças até 5 anos de idade estão acima do peso. As
informações são da assessoria de imprensa da FAO.

Revisão:Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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