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AGRICULTURA: Fetag-RS avalia dez dias de greve dos caminhoneiros

30 de maio de 2018
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Porto Alegre, 30 de maio de 2018 – O presidente da Federação dos
Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Carlos Joel da
Silva, ao fazer uma avaliação do décimo dia de greve dos caminhoneiros, disse
que, em primeiro lugar, é necessário reconhecer que a manifestação dos
caminhoneiros foi forte, eficiente e com foco.

“A Fetag, desde o começo, sempre orientou os Sindicatos dos
Trabalhadores Rurais a apoiarem a paralisação, por entender que ela era justa
e que precisava ser feita. Afinal, o óleo diesel também atinge os nossos
agricultores. A ressalva era trânsito livre para leite, ração e animais
vivos. No entanto, nos últimos dias, vimos que em alguns pontos trancaram tudo
e, a partir daí, lançamos uma Nota Oficial na qual se pede às lideranças dos
agricultores familiares que retirem o apoio às mobilizações”, justificou.

Conforme Joel, uma paralisação é realizada para trazer benefícios e
neste momento mais de 100 mil famílias de agricultores que produzem leite,
frango, suínos, hortifrutigranjeiros estão perdendo toda produção. “O
prejuízo é muito grande. Quanto tempo nós vamos levar para recuperar o
prejuízo”, questiona o dirigente. “Os animais estão morrendo nas
propriedades e criando um verdadeiro caos. Então, pedimos que os manifestantes
tenham bom senso para não impedir a passagem desses caminhões. Qual é o
sentido de um produtor estar em uma barreira em seu próprio prejuízo? Isto
não tem cabimento, neste momento. Temos certeza de que a maioria dos pontos que
ainda mantêm os bloqueios têm essa sensibilidade, ao contrário de outros que
perderam o controle”, observa.

Joel destaca que o exemplo da perda de controle é o pedido da
Intervenção Militar. “Nós, do movimento sindical, entendemos que a pior
democracia ainda é melhor do que a ditadura. Não queremos a volta da ditadura,
mas sim melhorar essa política e o governo que está aí. E, para tanto, daqui
há quatro meses teremos eleições. É através da democracia que mudaremos.
Nunca pela ditadura. Então, nos parece que uma ideologia está tirando o rumo
do movimento. A maioria dos pontos de manifestação dos caminhoneiros está
agindo de forma correta e deveria ser estendida para a gasolina, energia
elétrica, gás, redução de impostos, queda de juros para a agricultura, fazer
funcionar o crédito fundiário, habitação rural, entre outros. Porém, essa
pauta não roda mais. O governo não está mais preocupado com ela. Então,
temos que deixar os ânimos se acalmarem, nos reorganizar e montar uma nova
estratégia para defender a pauta da agricultura familiar”, completa. As
informações partem da assessoria de imprensa da Fetag-RS.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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