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AGRICULTURA: Kátia Abreu faz balanço sobre primeiro mês à frente do MAPA

10 de fevereiro de 2015
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Porto Alegre, 10 de fevereiro de 2015 – Na manhã desta segunda-feira, 09
de fevereiro, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia
Abreu, fez balanço do seu primeiro mês à frente do Mapa. A ministra
contabilizou a realização de 19 reuniões internas, com o objetivo de se
inteirar das rotinas da pasta para que pudesse ter as informações “na
cabeça, nas mãos e no coração”, segundo afirmou. De acordo com ela, 18
reuniões com diferentes setores produtivos foram realizadas afim de elaborar as
estratégias para a agropecuária brasileira.

Kátia Abreu realizou também quatro reuniões com a Casa Civil sobre as
consequências da crise hídrica no setor agropecuário. Como uma ação
inédita, realizou em conjunto com a ministra do Meio Ambiente, Izabella
Teixeira, reunião com os secretários de agricultura e de meio ambiente do todo
o país, para discutir o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Licenciamento
Ambiental. Dentro de sua proposta de diálogo, recebeu em audiências três
governadores, 11 senadores e seis deputados. Além disso, teve três encontros
com a presidente Dilma Rousseff.

Kátia Abreu também mencionou que já está em processo de negociação
uma visita à China. “O objetivo é ampliarmos as opções de plantas
frigoríficas, tanto de bovinos, como de aves e de suínos para exportação”,
informou. Também está sendo desenvolvido, em conjunto com a Organização das
Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), um projeto para o
combate à aftosa na América do Sul. “A ideia é fazermos uma interlocução
com os demais países para tornar nosso continente o primeiro livre de aftosa no
mundo”, contou.

Com relação a açúcar e álcool, a ministra comemorou o que considera
vitórias nesta área, como a volta da Contribuição de Intervenção no
Domínio Econômico (Cide combustíveis) e o aumento do percentual de mistura do
etanol na gasolina, que deverá ser alterado de 25 para 27%. Kátia Abreu falou
sobre a realização de leilões de fontes alternativas, com contratos para 20
anos, como forma de contribuir com a produção de energia e diversificar a
matriz energética do país. Serão três leilões, sendo que o primeiro está
previsto para o dia 24 de abril deste ano, com o objetivo de gerar 2.068
Megawatts de energia, a partir de janeiro de 2016 e outra partida para 2017.
Outros dois leilões darão oportunidade para usinas atenderem também às
chamadas públicas para a geração de energia a partir de biomassa para os anos
de 2018 e 2020.

Outro assunto abordado foi o Seguro Rural. Segundo a ministra, o modelo de
seguro precisa ser repensado, dando ao produtor mais poder de negociação junto
às seguradoras. Ela informou que o seguro não deve retroceder dos atuais R$
700 milhões em 2015 e, ainda, pode ter um acréscimo na ordem de R$ 50 milhões
por emenda do senador Romero Jucá (PMDB/RR). Ao ser questionada sobre
possível arrocho no orçamento, Kátia Abreu foi categórica ao afirmar que
não abre mão do seguro rural, “por uma questão de princípios”.

Em relação à elevação de 800 mil produtores para a classe média
rural, uma das prioridades de sua gestão, informou que esse processo se dará
por meio da assistência técnica, da qualificação por meio de programas de
extensão rural, da expansão do crédito agrícola e da correção de
imperfeições de mercado.
Sobre a defesa agropecuária, a ministra adiantou que o novo Regulamento da
Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA) deve
ser encaminhado à Casa Civil ainda no mês de fevereiro. O Regulamento vai
substituir a norma atual que é de 1952. Com informações da assessoria de
comunicação social do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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